França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos criticam Rússia

França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos divulgaram, quinta-feira, um raro comunicado conjunto a condenar o ataque com gás de nervos contra um ex-espião russo e a filha, considerando-o uma violação da soberania do Reino Unido e da lei internacional.
"Não há explicação alternativa plausível. (...) A recusa da Rússia em responder ao pedido legítimo do governo do Reino Unido também sublinha sua responsabilidade"
Líderes de Reino Unido, França, Alemanha e EUA
Os quatro países dizem que "não há explicação alternativa plausível e realçam que a recusa da Rússia em responder ao pedido legítimo do governo do Reino Unido também sublinha sua responsabilidade".
Os líderes instam a Rússia a "fornecer dados completos sobre o seu programa Novichok à Organização para a Proibição de Armas Químicas" e pedem que respeite as suas obrigações como membro do Conselho de Segurança da ONU.
Os subscritores sublinham que há um "padrão" de comportamento russo que é "irresponsável".
O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vassily Nebenzia, negou, quarta-feira, que o país tenha um programa de armas químicas e repudiou as acusações sobre o caso Skripal.
O diplomata reiterou que o país está disponível para participar numa investigação conjunta com o Reino Unido.
A crise agudiza-se poucos dias das eleições presidenciais russas, que poderão fazer de Vladimir Putin o líder russo com mais tempo no poder desde Josef Stalin.