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Ascensão da extrema-direita pode travar política climática

Ascensão da extrema-direita pode travar política climática
Direitos de autor  REUTERS/Philippe Wojazer
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De Isabel Marques da Silva & Gregoire Lory
Publicado a Últimas notícias
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Ascensão da extrema-direita pode travar política climática

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A ativista sueca Greta Thunberg voltou a juntar-se à juventude belga, quinta-feira, em Antuérpia, na oitava manifestação semanal por melhor política contra as alterações climáticas.

Esta poderá ser uma luta renhida se a extrema-direita aumentar a presença no Parlamento Europeu porque é muito cética nesta matéria, revela um relatório do centro de estudos adelphi.

Jo Leinen,  eurodeputado socialista alemão, membro da comissão parlamentar de Ambiente, disse à euronews que está preocupado: "Muitos desses partidos negam que haja um problema do clima. Não aceitam o que a ciência diz, nem aceitam a União Europeia. Não aceitam que as alterações climáticas são provocadas pelo homem e não querem uma política transnacional europeia sobre o clima".

As sondagens indicam que estes partidos poderão vir a controlar 20 por cento do Parlamento Europeu. Costumam votar contra as propostas progressistas a nível do clima, segundo o estudo da adelphi.

"No único órgão eleito diretamente pelos cidadãos da Europa, o Parlamento Europeu, metade dos votos contra as resoluções sobre clima e energia vêm do espectro do partido populista de direita. Em particular, o AfD alemão, o Reagrupamento Nacional francês, a Liga italiana, o UKIP britânico e o PVV holandês votaram consistentemente contra projetos de lei climática", revela o centro de estudos.

O eurodeputado Jo Leinen teme um bloqueio: "São partidos muito interventivos e há o perigo de realmente influenciam os partidos tradicionais a serem mais defensivos, ou mais conformados, com a política para o clima. Temos de estar atentos aos negacionistas sobre as questões do clima e à influência que podem ter sobre outros políticos a nível europeu".

Segundo o estudo da adelphi, a extrema-direita tende a descrever a política climática como uma tentativa de proteger os interesses da elite económica, numa mensagem muito diferente da dos ecologistas, que falam do risco para a toda Humanidade.

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