"Breves de Bruxelas": Roménia, Brexit, Bélgica e Lituânia
Atualmente a presidir à União Europeia, a Roménia volta a ser criticada pelas instituições comunitárias devido à reforma do sistema judicial.
Além da contestação nas ruas, há mais de um ano, o governo de Bucareste foi confrontado, quarta-feira, com um sério aviso do vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans: "A Roménia deve, urgentemente, conduzir o processo de reformas ao caminho certo".
Este é o tema de abertura do programa "Breves de Bruxelas", que passa em revista a atualidade europeia diária. Em destaque estão, também, as seguintes notícias:
- Depois do Brexit, os cidadãos britânicos não deverão precisar de visto para visitas de curta duração a países da União Europeia. O voto favorável na Comissão das Liberdades Cívicas do Parlamento Europeu vai no mesmo sentido do compromisso assumido pelos Estados-membros, mas o voto em plenário está marcado para quinta-feira.
- O primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, vai pedir desculpa, quinta-feira, aos cidadãos mestiços nascidos, nas décadas de 40 e 50, nas ex-colónias africanas: Congo, Burundi e Ruanda. As crianças fruto da relação entre uma mulher negra e um colono branco eram, frequentemente, entregues a orfanatos ou a pais adotivos na Bélgica.
- A Lituânia passou a ter um governo exclusivamente composto por homens. A Presidente, Dalia Grybauskaite, que termina o mandato em maio, aceitou a proposta do primeiro-ministro, Saulius Skvernelis, para nomear um homem para a pasta do Ambiente. A equipa deixou de ter mulheres numa remodelação em dezembro passado.