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Copenhaga luta por recorde na neutralidade de emissões poluentes

Copenhaga luta por recorde na neutralidade de emissões poluentes
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De  Isabel Marques da SilvaGregoire Lory
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Copenhaga quer ser exemplar na sustentabilidade ambiental e as autoridades dinamarquesas pretendem torná-la a primeira capital do mundo a alcançar a neutralidade nas emissões de carbono, já em 2025.

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Copenhaga quer ser exemplar na sustentabilidade ambiental e as autoridades dinamarquesas pretendem torná-la a primeira capital do mundo a alcançar a neutralidade nas emissões de carbono, já em 2025.

Um plano lançado há 17 anos, com um orçamento superior a 26 mil milhões de euros, criou novos bairros ecológicos.

Plantas e água da chuva são usadas para melhorar a performance energética dos edifícios, concebidos para serem multifuncionais.

"Este edificio é um silo de estacionamento de automoveis e no telhado foi criado um parque infantil para os cidadãos de toda esta área urbana. No rés-do-chão foi criada um ponto de reciclagem para os cidadãos, bem como um supermercado. Este edificio é um exemplo de como se podem combinar utlidades diferentes", explicou Ulrik Lassen, consultor em planeamento urbanístico na empresa Rambøll.

A importância da energia de fonte renovável e dos transportes

A produção de energia a partir de fontes renováveis, como a eólica, é um fator central no projeto. Quando o atual parque eólico da cidade foi construído em 2000, era o maior do mundo e ainda fornece eletricidade a 60 mil famílias.

A câmara muncipal pretende construir mais dois parques e atualizar a tecnologia da instalação existente.

"Estamos a ver como podes dar maior potência aos moinhos. Como estamos perto do aeroporto, não podemos trocar por mais altos, mas se os atualizarmos com a tecnologia mais recente poderemos aumentar a produçã em 30% face ao que obtemos", afirmou Monica Magnussen, diretora de projeto no organismo Meet Copenhagen City.

Copenhaga é conhecida pelo facto de 75% das deslocações dos cidadãos serem feitas a pé, de bicicleta ou de transportes públicos. 

Em setembro abiru uma nova linha na rede de metro, para reduzir o tráfego e reduzir as emissões de CO2.

"Quando um passageiro usa o metro, tal representa uma emissão de 7g de CO2 por cada km percorrido Se fizremos a comparação com um automóvel comum, que usa um combustível fóssil tradicional, as emissões são de 130g por km", disse Henrik Plougmann-Olsen, presidente-executivo do Metro de Copenhaga.

Atualmente, a rede de metro efetua cerca de 65 milhões de viagens por ano. As autoridades querem que sejam efetuadas 120 milhões no próximo ano.

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