Tusk considera imoral poder obtido por PM da Hungria

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Direitos de autor Peter Morrison/Copyright 2019 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Isabel Marques da Silva
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O presidente do Partido Popualr Europeu, DonaldTusk, considera imoral o poder obtido pelo primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, para lidar com a pandemia da Covid-19. Tusk gostaria que o partido Fidesz, liderado por Orbán, fosse expulso daquela família de partidos europeus de centro-direita.

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Deixou o cargo de presidente do Conselho Eurpeu, há poucos meses mas, no cargo de presidente do Partido Popular Europeu (PPE), Donald Tusk continua a batalha contra a deriva autoritária em alguns Estados-membros da União Europeia, no caso a Hungria.

Numa carta, escreveu que muitos membros do PPE - que reúne os partidos de centro-direita europeus - estavam contra a expulsão do partido Fidezs, liderado pelo primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, mas que, em breve, terão de "reconsiderar essa posição".

Tusk considerou "imorais" as medidas extraordinárias tomadas por Orbán para lidar com a pandemia da Covid-19.

O primeiro-ministro húngaro ficou com poder praticamente absoluto, e sem limite temporal, depois de aprovada, esta segunda-feira, nova legislação sobre o estado de emergência no país, que tem das mais baixas taxas de infeção por Covid-19 na União Europeia.

O processo para a expulsão do Fidesz do PPE arrasta-se há muito tempo, mas poderá ter chegado o momento do centro-direita decidir se este partido respeita os valores democráticos e os princípios da União Europeia.

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