UE abre fronteiras a 15 países e EUA não é um deles

Como foi antecipado pela euronews, EUA, Rússia e Brasil não integram a lista de 15 países cujos cidadãos poderão entrar na União Europeia a partir de 1 de julho.
- Argélia
- Austrália
- Canadá
- Coreia do Sul
- Geórgia
- Japão
- Montenegro
- Marrocos
- Nova Zelândia
- Ruanda
- Sérbia
- Tailândia
- Tunísia
- Uruguai
- China, sujeita a conformação de reciprocidade
Estão em causa critérios de saúde pública e não políticos, realçou um ex-embaixador da União Europeia nos EUA, sobre a lista publicada, terça-feira, pelo Conselho da União Europeia.
"O que foi decidido tem por base critérios cuidadosamente elaborados sobre o nível da pandemia, a capacidade de a conter e de impedir que as pessoas que viajam de avião para a Europa possam espalhar a doença. Não foi algo feito em cima do joelho", disse John Bruton, em entrevista à euronews.
Face às muito tensas relações entre EUA e União Europeia, nomeadamente com alguns dos eus líderes mais proeminentes tais como a chanceler alemã, alguns analistas avançam que pode ter sido uma punição contra o governo de Washington.
A possibilidade é admitida por outro diplomata, Anthony Gardner, ex-embaixador dos EUA para a União Europeia: "Não penso que tenha havido um debate sobre incluir os EUA na lista, já que tem 125 mil mortos e 2,5 milhões de casos relacionados com a Covid-19. Mas também não ajuda o facto do presidente Donald Trump ter decidido unilateralmente, sem qualquer consulta aos europeus, que os viajantes europeus não podem entrar nos EUA".
Os residentes de Andorra, Mónaco, São Marino e Vaticano devem ser considerados como residentes da UE neste âmbito, segundo o comunicado do Conselho.