"Estado da União": Polónia, um Estado-membro obstinado

Primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki
Primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki Direitos de autor Olivier Hoslet/EPA
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O braço-de-ferro entre Bruxelas e Varsóvia está em destaque nesta edição do programa

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Provavelmente já se deparou com uma situação destas: num prédio, há um vizinho que perturba os outros inquilinos ao se recusar a aceitar as regras comuns e tentar obter um tratamento especial.

O que fazer? Como é que se pode colocar um obstinado na linha?

Com penalizações? Pressão? Ou apenas uma reprimenda?

Estas são perguntas para as quais a União Europeia quer ter uma resposta em breve. O vizinho obstinado neste caso é a Polónia.

O país é acusado de minar os princípios democráticos comuns e de rejeitar a ideia de que o direito comunitário tem primazia sobre o direito nacional.

Durante um debate acalorado no Parlamento Europeu, esta semana, o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, mostrou-se irritado. Disse: "Não é aceitável usar chantagem financeira, falar sobre sanções ou usar linguagem que vá ainda mais longe contra alguns Estados-membros. Rejeito essa linguagem de ameaças ou coação."

O governo de direita da Polónia está envolvido num braço-de-ferro com a Comissão Europeia, por lei, guardiã dos tratados europeus.

Ao contrário do Reino Unido, a recalcitrante Polónia não quer deixar o bloco europeu, o que torna tudo mais complicado.

Ainda assim, em Bruxelas há a determinação de controlar a Polónia. Se o país não respeitar o Estado de direito, a democracia europeia está em risco. O assunto está em destaque na edição desta semana de "Estado da União."

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