Líderes europeus pretendem mais controlos para combater migrações ilegais

Migrantes resgatados no Mediterrâneo são acolhidos em Lesbos, Grécia
Migrantes resgatados no Mediterrâneo são acolhidos em Lesbos, Grécia Direitos de autor MANOLIS LAGOUTARIS/AFP or licensors
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Responsáveis europeus insistem na cooperação com os países de origem e trânsito, incluindo a possibilidade de medidas restritivas em matéria de vistos se não houver colaboração

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Intensificar as ações para evitar a entrada de migrantes ilegais - foi nesse sentido que foram as conclusões da cimeira em Bruxelas. Falou-se em maior coordenação com o exterior, num controlo mais eficaz das fronteiras e numa política comum de repatriamento. 

Os líderes europeus pretendem que a Comissão financie as infraestruturas, os recursos humanos e os equipamentos de vigilância. O que não é claro é se isso inclui vedações nas fronteiras, uma linha vermelha que Ursula von der Leyen não quer atravessar. Pelo menos, até agora.

"É claro que serão necessárias câmaras, vigilância eletrónica, estradas ao longo de vedações, torres de vigilância, veículos. Todos estes elementos devem ser integrados num só pacote", declarou a presidente da Comissão Europeia.

O resultado da cimeira parece ser uma conquista para países como a Áustria, que defendem medidas drásticas nas fronteiras terrestres. Mas também o governo italiano reivindica vitória, após ficarem assentes expressões como "o reconhecimento das especificidades das fronteiras marítimas" e a "cooperação em matéria de atividades de busca e salvamento", o que pode abrir caminho a um "código de conduta" europeu para as ONG que salvam vidas no mar.

"A imigração é um problema europeu e precisa de uma resposta europeia. Para mim, esta é uma grande mudança na abordagem europeia às migrações, mas claramente não foi só isso que conseguimos", considera Giorgia Meloni, a primeira-ministra italiana.

Os líderes europeus insistiram também na cooperação com os países de origem e de trânsito, incluindo a possibilidade de medidas restritivas em matéria de vistos se não houver colaboração nos repatriamentos.

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