Zelenskyy concluiu a sua curta digressão europeia antes das eleições americanas em Berlim, na sexta-feira, encontrando-se com o chanceler alemão Olaf Scholz. Mas será que a viagem foi um sucesso?
O chanceler alemão recebeu na sexta-feira o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelenskyy em Berlim, onde Scholz prometeu mais pacotes de ajuda a Kiev antes do início do frio inverno ucraniano.
Durante o périplo europeu dos últimos dias, que contou com a presença do primeiro-ministro britânico Keir Starmer, do presidente francês Emmanuel Macron e da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, Zelenskyy terá apresentado o seu plano de paz, que prevê o fim da guerra em 2025.
Scholz prometeu novos sistemas de defesa aérea e outras armas, juntamente com um novo pacote de ajuda militar, em colaboração com outros parceiros da NATO, no valor de 1,4 mil milhões de euros. De acordo com Scholz, 170 milhões de euros foram também alocados ao sistema energético da Ucrânia.
Todos os olhos postos em Washington e no dia 5 de novembro
Zelenskyy tinha previsto encontrar-se com o presidente dos EUA, Joe Biden, e com outros membros importantes da NATO, num encontro na base aérea de Ramstein, no sábado. No entanto, a reunião foi adiada depois de Biden ter ficado nos EUA devido à passagem do furacão Milton.
Sem data marcada para a reunião, os especialistas sugerem que a Ucrânia poderá estar nervosa antes das eleições nos EUA, a menos de um mês, uma vez que a visita de Biden poderá não ter tanto peso quando a sua presidência estiver a chegar ao fim.
As sondagens dão um grande equilíbrio entre Trump e Harris e, se Trump conseguir ganhar, os especialistas prevêem que, do lado norte-americano, apoio à Ucrânia diminuirá.
A questão que se coloca é saber com que rapidez a Ucrânia poderá tornar-se membro da NATO e se será toda a Ucrânia ou apenas os territórios não ocupados pelas forças russas. Fica claro que muito dependerá do resultado das eleições americanas do próximo mês.