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Líderes ocidentais e regionais apelam ao Irão e a Israel para que mostrem "contenção"

ARQUIVO - Manifestantes iranianos com bandeiras dos EUA e de Israel numa concentração anti-israelita na Praça Felestin (Palestina) em Teerão, Irão, terça-feira, 8 de outubro de 2024
ARQUIVO - Manifestantes iranianos com bandeiras dos EUA e de Israel numa concentração anti-israelita na Praça Felestin (Palestina) em Teerão, Irão, terça-feira, 8 de outubro de 2024 Direitos de autor  Vahid Salemi/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Vahid Salemi/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De Daniel Bellamy com AP
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Os líderes ocidentais e do Médio Oriente apelam a ambas as partes para que não se envolvam numa escalada após os ataques de retaliação de Israel contra o Irão na madrugada de sábado.

Reação dos líderes europeus

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O chanceler alemão Olaf Scholz reagiu aos ataques aéreos de Israel contra o Irão na madrugada de sábado, publicando no X: "A minha mensagem para o Irão é clara: não podemos continuar com reações de escalada maciça. Isto tem de acabar já".

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês instou "todas as partes a absterem-se de qualquer escalada e ação que possa agravar o contexto extremamente tenso na região". A situação no Médio Oriente foi discutida numa conversa telefónica entre o presidente francês Emmanuel Macron e o chefe de Estado egípcio Abdel-Fattah al-Sisi, segundo um comunicado da presidência egípcia citado pela agência Xinhua.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, apelou à "máxima contenção".

Entretanto, em Washington, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Sean Savett afirmou que os EUA instam o Irão "a cessar os seus ataques a Israel, para que este ciclo de combates possa terminar sem uma nova escalada".

Segundo Israel, os ataques aéreos foram uma resposta à barragem de mísseis balísticos que a República Islâmica disparou contra o país no início do mês.

Os militares israelitas afirmaram que os seus aviões visaram instalações que o Irão utilizava para fabricar mísseis disparados contra Israel, bem como locais de mísseis terra-ar. Não houve qualquer indicação imediata de que tivessem sido atingidas instalações petrolíferas ou de mísseis - ataques que teriam marcado uma escalada muito mais grave - e Israel não fez qualquer avaliação imediata dos danos.

Reação dos líderes regionais

A Arábia Saudita foi um dos vários países da região a condenar o ataque, considerando-o uma "violação da soberania do Irão e uma violação das leis e normas internacionais".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do reino disse rejeitar a escalada na região e "a expansão do conflito que ameaça a segurança e a estabilidade dos países e povos da região".

Os Emirados Árabes Unidos "condenaram veementemente" os ataques, de acordo com um comunicado do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros.

A Turquia acusou Israel de ter "colocado a nossa região à beira de uma guerra maior", na sequência dos seus ataques ao Irão.

"Pôr fim ao terror criado por Israel na região tornou-se um dever histórico em termos de estabelecimento da segurança e da paz internacionais", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado.

Apelou também à comunidade internacional para que tome "medidas imediatas para fazer cumprir a lei e travar o governo de Netanyahu".

O Hamas, apoiado pelo Irão, considerou o ataque "uma escalada que visa a segurança da região e a segurança do seu povo".

O líder da oposição israelita afirmou que os ataques ao Irão não foram suficientemente longe. Yair Lapid criticou a decisão de evitar "alvos estratégicos e económicos" no ataque. "Podíamos e devíamos ter exigido um preço muito mais elevado ao Irão", escreveu Lapid no X.

Parlamento português rejeita considerar MNE israelita persona non grata

Em Portugal, a Assembleia da República rejeitou uma recomendação proposta pelo Bloco de Esquerda para considerar o ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, como persona non grata, depois de este ter atribuído esse mesmo estatuto ao secretário-geral da ONU António Guterres.

A proposta do BE foi chumbada com os votos contra do PSD, PS, Chega, IL e CDS-PP e votos favoráveis dos restantes partidos.

Guterres mostrou-se "alarmado" com os últimos desenvolvimentos e disse "condenar qualquer ato de escalada" neste conflito.

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