A população culpa o governo regional, liderado por Carlos Mazón, pela resposta lenta às inundações mortíferas causadas pela DANA.
130.000 pessoas participaram numa grande marcha na cidade de Valência, no leste de Espanha, um mês depois das inundações devastadoras.
Exigem a demissão dos responsáveis regionais, que acusam de má gestão na resposta de emergência que provocou a morte de mais de 230 pessoas.
Dizem que os alertas de emergência só foram enviados para os telemóveis depois de algumas zonas já estarem submersas.
O presidente da Comunidade Valenciana, Carlos Mazón, tem resistido a esses apelos, reformulando o seu gabinete e nomeando novas caras para liderar os esforços de recuperação. Mazón recusa-se a assumir a responsabilidade exclusiva pela tragédia, mas reconhece que foram cometidos erros.
Diz que as inundações foram apocalípticas e sem precedentes na natureza, indicando que não havia muito mais a ser feito para mudar o resultado.
Mas Mazón insiste que o seu governo está totalmente empenhado nos esforços de recuperação e está a trabalhar arduamente para restaurar as infraestruturas da cidade aos níveis anteriores às cheias.