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Dois feridos na Ucrânia após ataques aéreos noturnos russos contra Mykolaiv

Militares russos disparam um obuseiro D-20 contra posições ucranianas num local não revelado.
Militares russos disparam um obuseiro D-20 contra posições ucranianas num local não revelado. Direitos de autor  AP/Russian Defense Ministry Press Service
Direitos de autor AP/Russian Defense Ministry Press Service
De David O'Sullivan
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Pelo menos duas pessoas terão ficado feridas durante um ataque russo à cidade ucraniana de Mykolaiv. Kiev dá conta de um aumento constante da campanha aérea de Moscovo em solo ucraniano.

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Pelo menos duas pessoas ficaram feridas e uma infraestrutura foi danificada na cidade ucraniana de Mykolaiv após um ataque russo com drones e mísseis durante a noite, informaram as autoridades regionais no domingo.

O governador Vitalii Kim disse que as defesas aéreas ucranianas abateram quatro drones sobre Mykolaiv ao início da manhã, mas, apesar dos esforços, um deles atingiu a cidade.

Os meios de comunicação social locais informaram que a Rússia tinha lançado um total de 108 drones e um míssil antiaéreo durante a noite, no âmbito da sua campanha aérea contra a Ucrânia.

A Força Aérea ucraniana afirmou que os militares conseguiram abater 56 desses drones.

Os ataques visaram regiões ucranianas como Chernihiv, Sumy, Kyiv, Kharkiv, Donetsk e Dnipropetrovsk.

De acordo com a Força Aérea ucraniana, tem sido registado um aumento constante da atividade dos drones, que, segundo os russos, foram utilizados mais de 2.500 drones em novembro, enquanto em outubro foram 2.023.

Do outro lado da fronteira, na cidade russa de Belgorod, o governador regional Vyacheslav Gladkov afirmou que um ataque de drones ucranianos matou um rapaz de nove anos.

Gladkov informou que 37 drones tinham sido disparados contra a região num período de 24 horas. Um desses ataques terá atingido um edifício residencial na aldeia de Maysky, matando o rapaz e ferindo a sua mãe e irmã.

No sábado, o ministério da Defesa da Rússia afirmou ter tomado as áreas de Vesyoly Gai e Pushkino em Donetsk.

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