A suspensão do apoio militar à Ucrânia por parte do presidente dos EUA suscitou preocupação entre a comunidade ucraniana em Itália, o que levou a protestos que instaram a primeira-ministra italiana a apoiar a Ucrânia e as negociações de paz justas.
A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de suspender o apoio militar à Ucrânia está a causar grande impacto em toda a Europa.
A medida, tomada na sequência da tensa troca de palavras com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, suscitou reações da comunidade ucraniana em Itália, com protestos já realizados em todo o país.
Na sexta-feira, os ucranianos renovaram o seu apelo ao manifestarem-se na capital italiana, exigindo que os EUA restabeleçam o seu apoio.
Oles Horodetskyy, presidente da Associação Cristã Ucraniana em Itália, disse à Euronews que os ucranianos se sentem abandonados por “aquilo a que chamam uma nação amiga”. E deixou um apelo à primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, para que se mantenha ao lado da Ucrânia e apele a negociações de paz em condições justas.
Entretanto, o governo italiano acredita que Roma pode ajudar a colmatar o fosso entre os EUA e a UE e considera essenciais os planos de defesa da Europa.
O deputado de extrema-direita do partido Fratelli d'Italia, Giangiacomo Calovini, está convencido de que Roma pode servir de mediador entre as duas partes.
“Não podemos permitir divisões no seio do bloco ocidental”, disse Calovini à Euronews. "Roma pode ajudar a ligar Washington e Bruxelas".
Veja a reportagem da correspondente da Euronews, Giorgia Orlandi, no player acima.