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Meloni admite alargar proteção à Ucrânia com base no Artigo 5º da NATO sem Kiev pertencer à aliança

Meloni com Macron na cimeira europeia no Eliseu que decorreu na quinta-feira.
Meloni com Macron na cimeira europeia no Eliseu que decorreu na quinta-feira. Direitos de autor  Thibault Camus/AP
Direitos de autor Thibault Camus/AP
De Giorgia Orlandi
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Primeira-ministra italiana opõe-se, porém, ao envio de tropas europeias para território ucraniano.

Parece claro que continuam a existir divisões entre os países da União Europeia no que respeita ao envio de tropas para a Ucrânia.

Numa declaração oficial após a cimeira de Paris de apoio à Ucrânia, o governo italiano reafirmou a recusa de Roma em enviar tropas para defender quaisquer acordos de paz. A única condição, já avançada anteriormente, para Itália enviar tropas, seria como parte de uma missão de paz liderada pela ONU.

O comunicado refere ainda que a primeira-ministra Giorgia Meloni sublinhou a importância de uma colaboração contínua com os Estados Unidos para ajudar a pôr termo ao conflito, manifestando a esperança de que os EUA participem na próxima reunião europeia sobre a Ucrânia.

No entanto, uma das principais conclusões da cimeira - vista como uma vitória para o governo italiano - foi a referência ao Artigo 5º da NATO.

De acordo com o comunicado, nas discussões sobre o estabelecimento de “garantias de segurança” para a Ucrânia, Meloni reafirmou que estas poderiam estar ligadas ao que está previsto no Artigo 5.º do Tratado de Washington - uma posição saudada pelo presidente francês Emmanuel Macron.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, já tinha sugerido que a NATO poderia alargar as proteções do Artigo 5º à Ucrânia sem conceder a adesão de Kiev à aliança.

O Artigo 5º do Tratado do Atlântico Norte (NATO) estabelece que um ataque a um país membro da aliança é considerado um ataque a todos os países membros, a base do princípio de defesa coletiva da NATO.

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