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Iates americanos, café e soja - o que está hoje na lista de direitos aduaneiros da UE?

A soja dos EUA faz parte da lista de produtos que a UE visará para combater os direitos aduaneiros dos EUA sobre o aço e o alumínio da UE.
A soja dos EUA faz parte da lista de produtos que a UE visará para combater os direitos aduaneiros dos EUA sobre o aço e o alumínio da UE. Direitos de autor  Nick Rohlman/AP
Direitos de autor Nick Rohlman/AP
De Gerardo Fortuna & Peggy Corlin
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A lista de produtos norte-americanos que serão sujeitos a direitos aduaneiros de 25% a partir de 15 de abril inclui sumo de laranja e café, mas o uísque Bourbon escapa.

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A lista é o resultado de um processo de consulta com os Estados-membros e a indústria e foi concebida com o objetivo de evitar as retaliações mais prejudiciais para a economia europeia.

Os Estados-membros da UE vão votar na quarta-feira à tarde a imposição de direitos aduaneiros até 25%, em resposta aos direitos aduaneiros de 25% aplicados pelos EUA ao alumínio e ao aço, que entraram em vigor a 12 de março.

A lista, que foi recentemente objeto de intensas pressões por parte da indústria e dos lóbis nacionais, inclui barcos, café, cobre, ferro, aves de capoeira vivas, motociclos, sumo de laranja, aço, soja e iates. São enumerados 1680 códigos, cada um referente a uma família de produtos diferentes.

O uísque Bourbon não foi incluído, depois de França e Itália terem pressionado a Comissão para que fosse retirado da lista. O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor tarifas de 200% sobre o vinho e as bebidas espirituosas se o uísque americano fosse incluído.

De acordo com um diplomata da UE, a lista representa uma "mistura cuidadosa" de produtos, elaborada tendo em conta a possibilidade de uma reação adversa dos EUA contra setores da economia da UE.

Uma vez aprovadas, as tarifas entrarão em vigor entre 15 de abril e 1 de dezembro.

Entretanto, a Comissão está a trabalhar com os países da UE numa segunda resposta, desta vez visando as tarifas de 25% impostas pelos EUA sobre os automóveis e as tarifas "recíprocas" de 20% impostas na semana passada pelos EUA sobre as importações europeias.

A Comissão reiterou na terça-feira que não pretende impor novas medidas de retaliação, apelando ao desanuviamento e esperando fazer progressos nas negociações com a administração americana.

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