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Ucrânia vai fazer "tudo" para que as negociações de adesão à UE avancem

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, discursa no Conselho da Europa em Estrasburgo, em França, 25 de junho de 2025.
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, discursa no Conselho da Europa em Estrasburgo, em França, 25 de junho de 2025. Direitos de autor  AP Photo/Pascal Bastien
Direitos de autor AP Photo/Pascal Bastien
De Evelyn Ann-Marie Dom & Jorge Liboreiro
Publicado a
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Em causa está a oposição da Hungria. Entretanto, a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, prometeu apoiar a Ucrânia na tentativa de aderir ao bloco.

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, disse que Kiev vai fazer "tudo" para que as negociações de adesão à União Europeia avancem.

"Ninguém pode parar a Ucrânia. É uma questão de unidade. Da nossa parte, vamos fazer tudo. Precisamos do apoio de todos os outros líderes", disse, durante a cerimónia de abertura da Presidência dinamarquesa da União Europeia, em Aarhus.

Zelenskyy discursou ao lado da primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, do presidente do Conselho Europeu, António Costa, e da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Frederiksen comprometeu-se a apoiar o processo de adesão da Ucrânia à União Europeia.

A Dinamarca pretende utilizar a presidência do Conselho da União Europeia para exercer "a máxima pressão" sobre a Hungria para que esta levante o veto às negociações de adesão da Ucrânia ao bloco.

"A Ucrânia pertence à família europeia e à NATO", disse Frederiksen, acrescentando que a Dinamarca está a pensar na "melhor forma de avançar", sem dar mais pormenores.

Líderes europeus no Castelo de Marselisborg, em Aarhus, 3 de julho de 2025
Líderes europeus no Castelo de Marselisborg, em Aarhus, 3 de julho de 2025 AP Photo

A decisão surge numa altura em que a Rússia continua a intensificar os ataques contra a Ucrânia e os Estados Unidos decidiram suspender o envio de alguns mísseis e armas de defesa aérea prometidos a Kiev.

Quando questionado sobre a interrupção da assistência militar, Zelenskyy disse que vai falar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em breve. Mas não entrou em mais pormenores.

O presidente ucraniano também voltou a apelar à União Europeia para investir mais na indústria de defesa de Kiev.

Frederiksen, por sua vez, disse esperar que o apoio militar dos Estados Unidos continue, mas comprometeu-se a colmatar eventuais lacunas, se necessário.

A primeira-ministra dinamarquesa, que também participou numa conferência de imprensa com von der Leyen, sublinhou a necessidade de uma mudança de mentalidade.

"Quando estamos a entregar armas à Ucrânia, em vez de pensar que é uma doação, temos de ver isso como uma parte do nosso rearmamento", disse Frederiksen.

"Porque, neste momento, é o exército da Ucrânia que está a proteger a Europa", acrescentou.

Von der Leyen disse que "existem possibilidades financeiras para apoiar diretamente a Ucrânia", incentivando os Estados-membros a recorrerem à Ação de Segurança para a Europa (SAFE, na sigla em inglês), um instrumento financeiro de 150 mil milhões de euros, introduzido no final de maio, para apoiar investimentos na defesa.

"Os Estados-membros podem pegar neste dinheiro, comprar equipamento militar e dá-lo à Ucrânia. Ou então podem pegar neste dinheiro e investi-lo na indústria de defesa ucraniana, o que seria extremamente eficiente", afirmou von der Leyen.

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