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Eurodeputados alertam: agressão russa não deve ser recompensada com ganhos territoriais

Edifício do Parlamento Europeu em Bruxelas.
Edifício do Parlamento Europeu em Bruxelas. Direitos de autor  European Partliament handout
Direitos de autor European Partliament handout
De Sandor Zsiros
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Se a Rússia conseguir alterar as fronteiras da Ucrânia à força, nenhum país estará seguro. As fronteiras não podem ser asseguradas, alertam sete eurodeputados numa declaração conjunta.

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Sete eurodeputados emitiram uma declaração conjunta antes da cimeira EUA-Rússia no Alasca, na sexta-feira, na qual alertaram que a agressão russa não deve ser recompensada com ganhos territoriais.

A declaração foi redigida pelo presidente da Comissão dos Assuntos Externos, David McAllister, e assinada por seis outros deputados de alto nível, incluindo Pekka Toveri, (Finlândia/PPE), Brando Benifei, (Itália/S&D), Ville Ninistő, (Finlândia/Os Verdes-EFA), Michael Gahler, (Alemanha/PPE), Michal Szczerba, (Polónia/PPE) e Sandra Kalniete, (Letónia/PPE).

A declaração exige que a Ucrânia seja incluída nas conversações entre os EUA e a Rússia na sexta-feira.

"A paz na Ucrânia não pode ser negociada sem a participação plena da liderança democraticamente eleita da Ucrânia e sem o apoio do seu povo", afirmou, sublinhando que qualquer acordo deve basear-se no direito internacional e garantir o julgamento dos responsáveis por crimes de guerra.

A declaração rejeita a ideia de troca de territórios para alcançar um cessar-fogo. Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que a proposta poderia incluir uma troca de territórios entre a Rússia e a Ucrânia.

"Sublinhamos que qualquer acordo em termos ditados pela Rússia ou que recompense a sua guerra de agressão contra a Ucrânia colocaria gravemente em risco a segurança do continente europeu", afirma o comunicado.

Os eurodeputados afirmam que a Ucrânia deve ser apoiada pelos seus parceiros para estar em posição de alcançar um cessar-fogo.

"A agressão nunca deve ser recompensada ou reconhecida - nem na Ucrânia nem em qualquer outro lugar. Se a Rússia conseguir alterar as fronteiras da Ucrânia pela força, a segurança das fronteiras de nenhum país pode ser assegurada", lê-se na declaração.

Os signatários da declaração sublinharam que as negociações de paz devem ser precedidas de um cessar-fogo incondicional e recordaram que a Rússia apresentou propostas irrealizáveis nos últimos meses como pretexto para prolongar a guerra.

Por último, a declaração apelou à UE para que se mantenha unida e preste apoio político, económico, militar e humanitário à Ucrânia até que seja assegurada uma paz abrangente, justa e duradoura.

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