ChatGPT: "prodígio" da Inteligência artificial revoluciona mas tem defeitos

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ChatGPT Direitos de autor Peter Morgan/Copyright 2022 The AP.
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Plataforma de produção artificial de conteúdos gerou uma revolução no mundo tecnológico

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Uma nova ferramenta de inteligência artificial está a dominar o mundo tecnológico. Chama-se ChatGPT e pode fazer praticamente tudo. Fazemos uma pergunta e podemos receber um ensaio académico. Pode compor uma canção ou resolver um problema matemático em poucos segundos

Os especialistas sublinham que a aplicação pode colocar questões éticas, especialmente no meio académico ou na comunicação social.

Muhammad Abdul-Mageed, investigador em Inteligência Artificial, considera que o ponto fraco do ChatGPT é ter sido desenvolvido com dados desatualizados de 2021 ou 2022. “Por exemplo, não será capaz de detetar algo que tenha acontecido recentemente. Não será capaz de dizer se a França ganhou ou não o Campeonato do Mundo do Catar”, explica.

Se várias pessoas fizeram exatamente a mesma pergunta ao ChatGPT, a plataforma irá gerar quase a mesma resposta para cada uma delas. Por isso, se um professor corrigir vários trabalhos com a mesma construção ou os mesmos exemplos ou raciocínio, pode tratar-se de um texto gerado pela Inteligência Artificial.

Um estudante universitário de 22 anos desenvolveu uma aplicação chamada GPTZero, que pode detetar se o texto é escrito pelo ChatGPT. Mas não é infalível, porque atualmente não existe nenhum modelo de deteção.

Irene Solaiman, diretora da startup Hugging Face diz que “não existe uma solução mágica para a deteção de Inteligência Artificial” porque os modelos de deteção vão tentar acompanhar os modelos linguísticos, mas não vão ser tão bons.

Os peritos acreditam que com a Inteligência Artificial a tornar-se cada vez mais poderosa, pode ser altura de repensar a forma como a testamos nas escolas e que tipo de políticas os governos têm de pôr em prática para que esta ferramenta não seja utilizada para causar danos no mundo real.

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