Pequim assinala 90º aniversário do Exército Popular de Libertação com parada militar

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Segundo ministerio da Defesa chinês, cerimónia contou com presença de 12 mil efetivos.

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Com Reuters

O presidente da República Popular da China, Xi Jingping, quer que o exército chinês seja uma “força de elite”.

Foram as palavras do líder da segunda maior economia e país mais populoso do Planeta, durante a parada militar que marcou os 90 anos da fundação do Exército Popular de Libertação, que contou com a presença com cerca de 12 mil efetivos, segundo o ministério da Defesa chinês.

Xi Jingping recordou, durante o seu discurso, que o exérecito deveria servir o Partido Comunista chinês “de forma inexorável”.

“Ouçam sempre o que o partido disser e marchem na direção que vos indique o partido”, continuou.

O presidente acrescentou que “o mundo não era um lugar pacífico”, sem fazer referência a qualquer conflito regional que afete a China, como o diferendo com a ilha de Taiwan, que Pequim define como a “província rebelde”, as disputas territoriais no Mar do Sul da China ou as tensões na Península da Coreia, por causa dos programas nucleares e com mísseis balísticos da parte da Coreia do Norte e dos exercícios militares conjuntos entre Coreia do Sul e Estados Unidos.

A China não se envolve de forma direta em conflitos armados há décadas e o Governo insiste em que a modernização do exército não deve ser interpretada como uma mensagem de hostilidade, mas sim como de necessidade de defesa.

O evento teve lugar na base militar de Zhurihe, na região da autónoma da Mongólia Interior e foi transmitivo em direto pela televisão Estatal. Vestido com roupas militares, o chefe de Estado da República Popular foi transportado num todo-terreno do exército, saudando os milhares soldados.

Segundo a agência noticiosa Estatal chinesa Xinhua, foi a primeira vez que a China assinalou o chamado dia das Forças Armadas, tradicionalmente comemorado dia 1 de agosto, com uma parada militar desde a Revolução Comunista de 1949.

As Forças Armadas Chinesas constituem o maior exército do mundo e beneficiam de um programa de modernização que alguns analistas classificam como ambicioso, já que inclui um forte investimento em tecnologia e meios aéreos, ao mesmo tempo que reduz o número de efetivos.

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