Primeiro-ministro japonês apela à solidariedade internacional depois de teste norte-coreano

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De  Antonio Oliveira E Silva
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O míssil balístico intercontinental lançado no segundo teste norte-coreano terá caído perto da costa japonesa.

Com Reuters e Yonhap

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O teste com míssil balístico intercontinental norte-coreano (IBM, sigla em língua inglesa) terá atingido a Zona Económica Exclusiva do Japão, segundo o Governo nipónico.

Depois do alegado teste, confirmado pela Coreia do Norte, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, convocou uma reunião do Conselho Nacional de Segurança.




Abe apelou à solidariedade da Comunidade Internacional:

“Enquanto a Coreia do Norte continuar com estas provocações, os Estados Unidos, a Coreia do Sul e a Rússia, assim como toda a Comunidade Internacional devem adotar uma atitude de cooperação no sentido de pressionarem o país”, disse Abe.

A televisão pública japonesa, NHK, mostrou imagens de um raio de luz que caiu em águas próximas da costa da ilha de Hokkaido (norte). Segundo a NHK, seriam a imagens do míssil balístico norte-coreano.




Kim Jong Un fala em “mais um sucesso

A Coreia do Norte divulgou também imagens que diz serem do segundo teste com um míssil balístico intercontinental. O lançamento do Hwasong-14 terá tido lugar esta sexta-feira na província de Jagang (norte).

Os norte-coreanos dizem ter, a partir de agora, a capacidade para atingir território continental dos Estados Unidos. Alguns analistas confirmam que pelo menos a costa californiana poderia ser atingida, nomeadamente a cidade de Los Angeles, no sul do estado.




Kim Jong Un definiu o lançamento como um “alerta a Washington” e às ameaças de guerra da parte da administração Trump.

Administração Trump que reagiu sem demora. Washington, que acabou de aprovar um novo pacote de sanções à Rússia, ao Irão e à Coreia do Norte, considera que todas as opções podem vir a ser contempladas, no que a Pyongyang diz respeito.

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul levaram a cabo um exercício militar conjunto depois do teste norte-coreano, que incluiu o lançamento de mísseis.

A China e a Rússia falam na possibilidade de novas sanções contra a Coreia do Norte. O caso de Pequim assume especial importância, já que a China é o principal aliado da Coreia do Norte na região, para desagrado das autoridades da Coreia do Sul.

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