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Luís Montenegro declara-se vencedor / Legislativas em Portugal: acompanhe ao minuto

Luís Montenegro declara-se vencedor destas eleições
Luís Montenegro declara-se vencedor destas eleições Direitos de autor  Armando Franca/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Armando Franca/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De Manuel Ribeiro, Joana Mourão Carvalho, Ricardo Figueira com AP
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Com um quase empate entre o PS e a AD na frente da contagem, a diferença de mandatos é mínima e tudo pode mudar com a contagem dos círculos dos portugueses no estrangeiro. Mas Pedro Nuno Santos preferiu reconhecer a derrota e Luís Montenegro declarou-se vencedor.

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Com muito poucos concelhos por apurar, AD e PS estão praticamente empatados, deixando tudo em aberto para a contagem dos votos nos círculos dos portugueses no estrangeiro. No entanto, Pedro Nuno Santos, do PS, preferiu assumir a derrota.

Fechada a contagem nacional: AD com mais dois deputados que PS

Com o fecho da contagem no distrito de Lisboa, está fechada a contagem de votos a nível nacional e confirma-se a pequeníssima vantagem da AD face ao PS, uma vantagem de apenas dois deputados que deixa, pelo menos em teoria, tudo em aberto para a contagem dos votos dos círculos dos portugueses no estrangeiro, que elegem quatro deputados.

Apesar deste resultado tangencial, Pedro Nuno Santos (PS) assumiu a derrota e declarou que o partido iria para a oposição. Prometeu não votar a favor de eventuais moções de rejeição a um governo da AD, mas prometeu também opor-se a futuros orçamentos, dizendo que "a AD não vai governar com o PS".

Luís Montenegro (AD) declarou-se vencedor e disse esperar que o Presidente da República o indigite para formar governo, repetindo que rejeita alianças com o Chega. Montenegro irá governar com maioria relativa, não querendo para já adiantar pormenores sobre a composição do governo

Chega que pode assumir-se como grande vencedor destas eleições, ao quadruplicar o número de deputados, passando de 12 para 48 e assumindo-se como terceira força política do país, levando André Ventura a dizer que "o bipartidarismo acabou" em Portugal.

De notar, finalmente, a forte subida do Livre, que passa de um deputado único (Rui Tavares) a um grupo parlamentar com quatro deputados.

Eis os resultados finais do Continente e Ilhas:

AD: 79 deputados (76 AD no Continente e Açores + 3 PSD/CDS na Madeira)

PS: 77 deputados

Chega: 48 deputados

Iniciativa Liberal: 8 deputados

Bloco de Esquerda: 5 deputados

Livre: 4 deputados

CDU: 4 deputados

PAN: 1 deputado

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Montenegro rejeita diálogo com o Chega

Perguntado sobre uma possível aliança com o Chega de André Ventura, Luís Montenegro respondeu: "Assumi um compromisso e cumpro a minha palavra", repetindo assim o "não é não" à formação de Ventura.

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Luís Montenegro: "A candidatura da AD venceu estas eleições"

Luís Montenegro afirmou-se como vencedor destas eleições, apesar da diferença tangencial para o PS: "Parece incontornável que a AD ganhou e o PS perdeu", disse o líder da Aliança Democrática e do Partido Social Democrata.

Montenegro mostrou-se pronto a formar governo: "É minha expetativa que o Presidente da República me indigite para formar governo. Na expetativa de que isso vai acontecer, a minha perspetiva é de cumprir a mudança, com um novo governo e novas políticas. Sabemos que o desafio é grande e vai exigir esforço de todos, vai exigir capacidade de diálogo. Mas temos o dever de cumprir a base do programa que foi hoje sufragado", disse Montenegro.

"É possível crescer, pagar melhores salários e reduzir a carga fiscal", prometeu o líder da AD, que prometeu ainda um programa para a saúde nos primeiros 60 dias de governação.

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Pedro Nuno Santos: "Não inviabilizaremos a constituição de um governo"

"É muito improvável que o resultado nos círculos das comunidades venham a compensar a diferença que temos hoje para a AD. Não vale a pena manter o suspense", disse o líder do PS, respondendo a uma questão sobre o porquê de assumir já a derrota, quando os resultados não são ainda claros. Sobre a viabilização de um governo da AD, disse: "Não há possibilidade de o PS formar uma maioria, por isso não vamos também colocar entraves à formação de um governo. Não iremos votar nem aprovar nenhuma moção de rejeição, mas o PSD que não conte com o PS para governar", disse Pedro Nuno Santos, que disse ainda: "O PS irá liderar a oposição, não vamos deixar esse papel nas mãos de André Ventura".

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Pedro Nuno Santos reconhece derrota nas eleições

Apesar do resultado tangencial que não permite, para já, conclusões absolutas, Pedro Nuno Santos reconheceu a derrota no PS nestas eleições e felicitou a AD pela vitória. "Temos um partido forte e unido, pronto para os combates que temos pela frente. O PS será oposição", disse o líder do Partido Socialista no discurso da noite eleitoral.

Acrescentou: "Como dizia o nosso militante número um, só é derrotado quem desiste de lutar. Voltaremos a construir uma maioria que permita governar Portugal".

Com os resultados praticamente todos apurados, a diferença de mandatos entre a AD e o PS é mínima, deixando tudo em aberto para a contagem dos votos nos círculos dos portugueses no estrangeiro, que elegem um total de quatro deputados.

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Ventura volta a apelar a aliança com a AD

André Ventura voltou a piscar o olho a Luís Montenegro e a apelar a uma coligação pós-eleitoral entre a AD e o seu partido, no discurso de noite eleitoral. "Só um líder e um partido muito irresponsáveis deixarão o PS governar, tendo o poder da mudança", disse. "O povo disse à direita para governar e o nosso mandato é para governar Portugal nos próximos quatro anos", acrescentou.

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André Ventura: "Acabou o bipartidarismo em Portugal"

"Esta é a noite em que acabou o bipartidarismo em Portugal. Não sabemos quem será o próximo governo, mas o Chega fez história ao atingir mais de um milhão de votos. É uma vitória que tem de ser ouvida no Palácio de Belém, onde um Presidente da República procurou, à última hora, condicionar o voto dos portugueses. Mas este povo sabia o que queria e disse que é ele quem escolhe o governo, disse André Ventura no discurso, enviando assim um recado a Marcelo Rebelo de Sousa.

André Ventura atacou ainda a imprensa, dizendo: "Espero que muitos jornalistas e comentadores estejam a assistir a esta vitória e engulam tudo o que têm vindo a dizer sobre o Chega".

O partido de direita populista, liderado por André Ventura, conseguiu uma subida exponencial nestas eleições, ao eleger mais de 40 deputados e conseguindo o terceiro lugar com cerca de 18% dos votos. Neste discurso de noite eleitoral, Ventura realçou ainda a vitória do partido no distrito de Faro.

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Mariana Mortágua: "O Bloco de Esquerda resistiu"

"O BE manteve-se firme: Mantemos todos os mandatos e faremos exatamente o que dissemos que iríamos fazer: faremos parte de qualquer solução que afaste a direita do governo", disse Mariana Mortágua no discurso final. O Bloco de Esquerda deverá ter ficado em quinto lugar nestas eleições.

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Rui Tavares: "Campanha de propostas é mais eficaz"

"Uma campanha com propostas é mais eficaz que uma campanha baseada no medo", disse Rui Tavares (Livre) no discurso que proferiu na sede de campanha do Livre. O partido passa de deputado único a grupo parlamentar, tendo conseguido eleger quatro deputados.

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Contagem fechada em Setúbal: Chega à frente da AD

O Chega conseguiu o segundo lugar no círculo eleitoral de Setúbal, penúltimo a ser apurado, faltando apenas conhecer o resultado em alguns concelhos do distrito de Lisboa.

O PS foi o vencedor no distrito, tendo elegido sete deputados. A AD e o Chega elegeram quatro deputados cada. CDU, BE, IL e Livre elegem um deputado cada, conseguindo assim o Livre eleger quatro deputados no total nacional.

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Contagem fechada no Porto com vitória da AD

Está fechada a contagem dos votos no segundo maior círculo eleitoral do país.

A AD venceu no Porto, com a eleição de 14 deputados, tendo o PS elegido 13 e o Chega 7. A Iniciativa Liberal e o Bloco de Esquerda elegeram ambos dois deputados e o Livre e a CDU elegeram um deputado cada.

Com o fecho da contagem no Porto, ficam apenas a faltar os resultados finais nos distritos de Setúbal e Lisboa para se conhecerem os resultados definitivos das eleições, isto sem contar com os quatro deputados dos círculos no estrangeiro.

PS e AD estão praticamente empatados, devendo a AD vencer com uma vantagem ligeiríssima de deputados e tendo de esperar pelos resultados na emigração para que se conheçam os dados definitivos.

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Paulo Raimundo: "Resultado não deixa de ser expressão de resistência"

"O resultado da CDU, com descida no número de deputados, é negativo, mas não deixa de ser uma expressão de resistência, tendo em conta a estratégia de falsificação do discurso do PCP com o intuito de reforçar preconceitos anticomunistas", disse Paulo Raimundo, o primeiro dos líderes partidários a discursar.

Sobre a projetada vitória da AD, disse: "Este resultado representa um empobrecimento democrático e um projetado ataque aos trabalhadores. É um resultado inseparável das opções que o Partido Socialista tem tido no governo, com políticas que favorecem o discurso demagógico, nomeadamente do Chega".

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António Costa: "Provavelmente não teremos resultados definitivos hoje"

Com a contagem dos votos a avançar e vários distritos fechados, são agora menos as certezas, tendo o PS e a AD eleito o sensivelmente o mesmo número de mandatos, quando faltam ainda apurar os grandes centros urbanos, sendo que as sondagens à boca das urnas, publicadas às 20h de Lisboa, dado uma vitória à AD.

O primeiro-ministro António Costa chegou à sede de campanha do PS e refletiu esse sentimento de incerteza: "Tendo em conta os votos dos círculos eleitorais dos portugueses no estrangeiro (4 deputados), que só serão conhecidos dentro de alguns dias, a única certeza que podemos ter é que dificilmente saberemos um resultado definitivo sem que esses votos estejam contados. Por isso, talvez não fiquemos a conhecer hoje um resultado definitivo", disse Costa.

Quanto à subida exponencial da votação no Chega, Costa disse que "temos de ver o que desse voto é voto estrutural e o que é voto de protesto".

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Chega vence em Faro

Primeiro distrito vencido pelo partido de André Ventura: o Chega ficou em primeiro lugar no círculo eleitoral de Faro, que acaba de fechar. Com este círculo a eleger nove deputados, estes estão distribuídos equitativamente entre os três partidos e coligações da frente - Chega, AD e PS - com três deputados cada. Há vários distritos fechados e a formação de Ventura elegeu deputados em todos, à exceção de Bragança.

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Ativistas da Climáximo atiram tinta vermelha contra sede da AD

Um grupo de jovens ativistas pelo clima, pertencentes ao grupo Climáximo, atiraram tinta vermelha contra os vidros do hotel Epic Sana, em Lisboa, onde está instalada a sede de campanha da AD, sem terem atingido ninguém. Os autores da ação foram identificados pela PSP.

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Fechada contagem em Beja: Chega à frente da AD

O PS venceu as eleições no círculo eleitoral de Beja, o primeiro a fechar a contagem nestas eleições. De notar o segundo lugar conseguido pelo Chega, à frente da AD, e o desaparecimento da CDU em termos de deputados eleitos por este círculo. A coligação liderada pelos comunistas ficou em quarto lugar.

Élegendo apenas três deputados, este círculo fica com um deputado para o PS, um para o Chega e um para a AD.

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ADN surpreende para já... mas falta apurar grandes centros

Com mais de metade das freguesias de Portugal apuradas, a surpresa para já vem do partido Alternativa Democrática Nacional (ADN), que se posiciona acima do Livre e abaixo da CDU, com 1,9%, um resultado que permitiria eleger deputados, a confirmar-se. No entanto, estes resultados podem ser enganadores, já que faltam apurar os grandes centros urbanos e as freguesias mais populosas. A sondagem RTP/Universidade Católica coloca o Livre acima da CDU e o ADN numa posição não-elegível, abaixo do PAN.

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Ana Catarina Mendes: PS será "oposição ativa"

Em declarações aos jornalistas, a atual ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, disse que, "a confirmar-se as sondagens, o PS fará uma oposição ativa" a um governo da AD.

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Inês de Sousa Real: "não viabilizaremos governos contra os nossos princípios"

Em declarações aos jornalistas, a líder do Pessoas-Animais-Natureza disse que "não iria viabilizar nenhum governo que vá contra os princípios que o PAN defende", deixando em aberto todas as hipóteses. O partido tanto pode aumentar a representação parlamentar de um para dois deputados, como pode perder a representação na Assembleia, segundo a sondagem à boca das urnas.

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PS admite "resultados aquém dos esperados"

João Torres foi o primeiro a falar em nome do Partido Socialista, admitindo "resultados aquém dos esperados", mas frisando a necessidade de esperar pelos resultados finais. Disse ainda que, independentemente dos resultados, "se inicia um novo ciclo para o PS".

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Ventura: "Portugueses querem governo da AD e do Chega"

"Podemos ter um resultado de até 20%, o que é histórico", disse André Ventura (Chega) em declarações aos jornalistas ao chegar à sede de campanha do partido. Disse ainda: "O bipartidarismo acabou em Portugal. Os portugueses disseram que querem um governo da AD e do Chega", apelando mais uma vez a Luís Montenegro para que abra negociações com o seu partido. Em caso de rejeição, Ventura deixa em aberto a possibilidade de apresentar uma moção de rejeição a um governo liderado por Montenegro.

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AD vence com entre 83 e 91 deputados

Veja como ficarão distribuídos os deputados na Assembleia da República, segundo a sondagem à boca das urnas RTP/Universidade Católica:

AD: 83 a 91 deputados

PS: 69 a 77 deputados

Chega: 40 a 46 deputados

IL: 7 a 10 deputados

BE: 5 a 7 deputados

Livre: 4 a 6 deputados

CDU: 2 a 3 deputados

PAN: 0 a 2 deputados

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Pedro Pinto admite moção de rejeição

Pedro Pinto, líder parlamentar do Chega, deixou em aberto a possibilidade de o partido apresentar uma moção de rejeição a um governo liderado por Luís Montenegro. Pinto foi o primeiro líder a reagir à sondagem à boca das urnas que dá vitória à AD de Montenegro e coloca o Chega em terceiro, confirmando-se a forte subida da formação de extrema-direita.

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Última hora: AD vence eleições segundo projeção da Universidade Católica

A AD, constituída pelo PSD, pelo CDS-PP e pelo PPM, é a vencedora das eleições legislativas, embora com maioria relativa. Segundo a projeção à boca das urnas da Universidade Católica para a RTP, a coligação liderada por Luís Montenegro venceu com entre 29% e 33%, sendo a margem mínima igual à margem máxima do PS.

O Partido Socialista, até agora no governo, terá ficado em segundo lugar com entre 25% e 29%. No terceiro posto, confirma-se a forte subida do Chega, a formação de direita populista liderada por André Ventura, que terá conseguido entre 14% e 17%, mais do dobro do conseguido nas eleições de 2022.

A projeção coloca a Iniciativa Liberal no quarto posto, com entre 5% e 7%. A formação de Rui Rocha perfila-se como possível parceira num governo liderado pela AD, embora as duas formações juntas não consigam formar uma maioria.

Seguem-se o Bloco de Esquerda, com entre 4% e 6% e o Livre com entre 3% e 5%, conseguindo assim a formação de Rui Tavares multiplicar o número de deputados, sendo até agora uma formação de deputado único. O Livre consegue ainda a proeza de relegar a CDU (PCP/Verdes) para o sétimo posto, com entre 2% e 4% 

O PAN terá ficado com entre 1,5% e 2,5%, podendo eleger um segundo deputado além de Inês de Sousa Real.

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21% decidiram na última semana

Segundo a sondagem à boca das urnas da ICS para a SIC e Expresso, pouco mais de um quinto dos portugueses só decidiu em quem votar na última semana de campanha eleitoral.

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Urnas encerram em Portugal Continental e na Madeira

As urnas já encerraram em Portugal continental e na região autónoma da Madeira.

Nos Açores, as urnas ainda permanecem abertas até às 20:00 de Lisboa, menos uma hora no arquipélago.

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Pedro Nuno Santos já está no Altis. "É o dia mais importante da democracia"

O líder do Partido Socialista já chegou ao Hotel Altis, onde vai acompanhar a noite eleitoral.

À entrada, Pedro Nuno Santos não quis prestar muitas declarações e disse apenas ser um "dia muito importante para todos, o mais importante da nossa democracia".

Perante a insistência dos jornalistas com questões sobre a afluência às urnas, o secretário-geral do PS pediu "calma". "Ainda nem sequer fecharam as urnas", referiu.

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Luís Montenegro diz que não tem nenhum discurso preparado

O líder da Aliança Democrática já está no Epic Sana, em Lisboa, onde vai acompanhar a noite eleitoral.

À entrada, Luís Montenegro disse que ainda não tem nenhum discurso preparado, recusando-se a traçar qualquer cenário sobre os resultados da votação.

Quanto à taxa de afluência ser maior do que em anos anteriores, o social-democrata disse ser um "bom sinal".

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32% a 38% de abstenção, diz projeção da Universidade Católica

A participação nestas eleições esteve a subir fortemente, segundo os números agora divulgados pela projeção à boca das urnas da Universidade Católica para a RTP.

A confirmar-se uma abstenção de entre 32% a 38%, esta pode mesmo ter descido 16 pontos percentuais em relação às eleições de 2022. Nas eleições de 30 de janeiro desse ano, a abstenção foi de 48,5%.

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Votaram quase 52% dos eleitores até às 16:00

Cerca de 51,96% dos 10.819.122 eleitores inscritos nas eleições legislativas tinham votado até às 16:00, segundo dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI).

A percentagem de eleitores que votaram este domingo até às 16:00 é superior à das últimas legislativas, realizadas em 30 de janeiro de 2022, quando a afluência média às urnas à mesma hora se estimava em 45,66% dos eleitores.

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CNE pede que não haja "intervenções com referência a partidos políticos"

O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE) pediu que não haja "intervenções no espaço público e mediático com referências a partidos políticos", após o apelo da Aliança Democrática (AD) quanto à confusão com o ADN nos boletins de voto.

Fernando Anastácio referiu que esta questão - da confusão entre as siglas dos dois partidos - já foi apreciada pela CNE, que deliberou que o tema deve ser tratado no Tribunal Constitucional, que é a entidade competente para tal. 

"Tanto o registo, como depois a produção do boletim de voto, é que cumpre rigorosamente o que está registado no Tribunal Constitucional. Matérias de confundibilidade ou não, teriam tido todo o tempo necessário para suscitá-las há muito tempo atrás", esclareceu o porta-voz da CNE.


"Não nos parece adequado que, no dia das eleições, um tema deste género seja colocado no debate político. Até porque ele é suscetível, pela sua natureza, de estar a evidenciar candidaturas ou partidos, em detrimento de outros. E, nesse caso concreto, parece-nos desadequado", acrescentou.


Já em comunicado, citado pela Lusa, a CNE determinou ainda que "os órgãos de comunicação social cessem qualquer referência a quaisquer candidaturas ou partidos políticos a respeito deste tema".


"O tema não deve ser abordado nem discutido em dia de eleições, sob pena de tal questão poder consagrar uma violação da lei eleitoral", refere a mesma nota.

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Ministério da Economia rejeita ter destruído documentos durante a madrugada

O Ministério da Economia rejeitou que tenham sido destruídos documentos durante a madrugada deste domingo, avança o Público.

A reação surge após terem começado a circular nas redes sociais, na manhã deste domingo, imagens que mostram quatro contentores de lixo cheios de papel triturado, alegadamente, à porta do ministério.

De acordo com o Público, fonte oficial do Ministério da Economia não quis prestar mais esclarecimentos sobre o tema, mas não descartou que os documentos triturados sejam do ministério.

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ADN apresenta queixa à CNE por "publicidade no voto na AD"

O partido ADN enviou uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE) "devido à publicidade que está a ser feita no voto na AD, através dos meios de comunicação, com a desculpa de que estão a existir enganos entre ADN e AD", lê-se na nota enviada às redações.

O partido lembra que a campanha eleitoral serviu para clarificar este tipo de confusões e considera que "usar este subterfúgio ridículo apenas para tentar cativar eleitores a irem votar na AD e denegrir o ADN é inaceitável".

A situação está neste momento a ser "apreciada", revelou o porta-voz da CNE, Fernando Anastácio, em declarações à SIC Notícias. Questionado sobre os relatos que têm chegado à CNE sobre a confusão nos boletins de voto entre as duas forças políticas, Fernando Anastácio confirmou que estão a chegar "algumas" queixas, mas recusou-se a divulgar um número, remetendo para mais tarde uma posição.

Em caso de engano, o porta-voz da CNE esclareceu que o eleitor pode pedir para repetir o voto, advertindo que tal só é possível desde que não tenha colocado o primeiro boletim - aquele em que se enganou - dentro da urna.

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José Manuel Bolieiro pede "estabilidade e governabilidade" para o país

O presidente do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), José Manuel Bolieiro, pediu que destas eleições legislativas saia "estabilidade e governabilidade" para o país.


"É de interesse para os portugueses, é de interesse para a cidadania, para o bom funcionamento das instituições e da sua confiança, estabilidade e governabilidade na democracia portuguesa”, afirmou o líder do executivo açoriano, em declarações aos jornalistas, após ter votado esta manhã em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.

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AD apela à CNE para fazer "mensagem de apelo ao voto esclarecido" devido à semelhança das siglas da coligação e do partido ADN nos boletins de voto

A Aliança Democrática apelou à Comissão Nacional de Eleições (CNE) que dirija uma mensagem ao país não de apelo ao voto em nenhuma força partidária, mas de apelo ao voto esclarecido devido "à semelhança de nomes parecidos nos boletins de voto".


Em comunicado enviado às redações, a força política liderada por Luís Montenegro alerta que estão a chegar à Direção de Campanha Nacional do partido "inúmeros relatos" de "pedidos de repetição de voto", que poderão estar relacionados com uma confusão entre as siglas da AD e do partido ADN nos boletins de voto.

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Afluência às urnas até às 12:00 é superior à das últimas legislativas

Cerca de 25,21% dos 10.819.122 eleitores inscritos nas eleições legislativas de hoje tinham votado até às 12:00, segundo dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI), cita a agência Lusa.

Segundo o MAI, até ao meio-dia votaram 25,21%% dos eleitores, uma percentagem superior à das últimas legislativas, realizadas em 30 de janeiro de 2022, quando a afluência média às urnas à mesma hora se estimava em 23,27% dos eleitores

Ao que tudo indica, pela perceção dos membros das mesas de voto, o mau tempo não está a afastar os portugueses de se deslocarem às urnas e aguarda-se com alguma expectativa uma redução das elevadas taxas de abstenção dos últimos atos eleitorais.

Nas legislativas anteriores, em 30 de janeiro de 2022, a taxa de abstenção situou-se nos 48,54%. Ainda assim, a abstenção foi menor que em 2019. Nesse ano, havia mais de 9 milhões de portugueses recenseados, mas só exerceram o direito de voto cerca de 5 milhões de votantes, o que representou uma taxa de abstenção de 51,4%, a mais alta de sempre.

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António Costa votou em Lisboa

"Gostaria de agradecer aos milhares de cidadãos que estão a prestar um serviço inegável neste dia que é estarem nas mesas de voto e a zelar pela segurança dos mesmos".

"Cada um, na sua consciência, saberá qual será o futuro para o país", disse o primeiro-ministro demissionário.

António Costa lembrou os momentos em que foi "titular" e que agora vai passar a assistir "na bancada" aos eventos políticos em Portugal. Questionado se vai ocupar algum cargo europeu, Costa escusou-se a responder e pediu foco nas eleições de hoje.

No que diz respeito à abstenção, António Costa deseja que todos aproveitem o dia para votar.

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Miguel Albuquerque da Madeira lembra o desgaste do governo do Partido Socialista

"Acho que neste momento, há um grande desgaste no governo do Partido Socialista e as pessoas sabem que só o PSD e a AD têm seguido os interesses na região e por isso não há dúvida", afirmou o líder do governo regional da Madeira.

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"Hoje é o dia em que todos em pé de igualdade podem mudar o país"

André Ventura diz estar muito confiante, depois de votar no Parque das Nações, às 12h20 em Lisboa.

"Hoje ninguém vai votar enganado, as pessoas sabem em quem votar e mais logo vamos ver os resultados, disse o candidato do Chega recusando responder a possíveis contactos após eleições. "Aguardemos por logo à noite", respondeu Ventura aos jornalistas.

Questionado sobre a importância para a ascensão da extrema-direita em Portugal, por um jornalista estrangeiro, André Ventura respondeu que "não são da extrema-direita" e por isso "não sabe que importância é essa" e acrescentou que aguarda por um bom resultado.

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Ex-presidente Cavaco Silva votou ao meio-dia em Lisboa

"Este é o tempo de votar, espero que todos os portugueses eleitores não deixem de exercer o direito de escolher aqueles que pessoalmente considerem ser o melhor para governar", afirmou o ex-presidente da República depois de votar.

"Pelo que vi aqui na minha secção de voto parece-me que há mais gente a votar. "Penso que de Norte a Sul, [apesar das condições climatéricas], não impeça de exercer o direito de voto", declarou Cavaco Silva quando questionado sobre o perigo para uma abstenção elevada.

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André Ventura vota em Lisboa ao meio-dia

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Pedro Nuno Santos: "Este é o dia maior das nossas democracias"

"Este é o dia maior das nossas democracias, o mais importante das nossas vidas, o dia de avançar e construir o futuro. As pessoas devem participar neste dia", disse Pedro Nuno Santos.

O líder socialista votou acompanhado com o seu filho num gesto de exemplo aos mais novos sobre a importância de votar. Pedro Nuno Santos diz estar contente e apela aos portugueses que votem em massa, "mesmo com adversidades, não tenho a menor dúvida que as pessoas vão votar", afirmou.

"Não vou fazer campanha agora [não pode], mas o fundamental é que os portugueses celebrem a democracia com o direito que lhes foi dado"

No que diz respeito à abstenção, as sondagens estimam que fique abaixo dos 22% nestas eleições, Pedro Nuno Santos pede que se combata essa abstenção e reforça para que os portugueses não fiquem em casa.

O candidato do Partido Socialista diz não estar preocupado com o resultado final da votação.

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Carlos Moedas: "Este é o momento da democracia"

Presidente da Câmara de Lisboa votou pelas 11h20 e apelou às pessoas que adiram ao voto. O autarca social-democrata aproveitou para lembrar o esforço de todos os funcionários da Câmara de Lisboa e forças policiais por assegurarem o sufrágio deste domingo.

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Líder do PS vota em Lisboa pelas 11h30

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Luís Montenegro votou em Espinho: "Estou preparado para uma nova vida"

Foi um voto com tranquilidade, assim se expressou o candidato Social Democrata. Montenegro espera que a participação do povo seja alta. "Esta eleição é importante para o futuro de Portugal", disse Montenegro. "Fizemos um esforço para que a nossa campanha fosse esclarecedora", afirmou o candidato da Aliança Democrata depois de votar em Espinho.

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Nuno Melo vota no Porto: "Estou muito confiante na nossa proposta"

O líder do CDS-PP votou esta manhã no Porto. Nuno Melo está muito confiante na vitória da AD, coligação PSD/CDS-PT/PPM.

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Inês Sousa Real: "Apelo às pessoas que votem"

A candidata do PAN votou esta manhã em Telheiras, Lisboa e está confiante no resultado.

"Acredito que os debates foram esclarecedores e que as pessoas estão esclarecidas e por isso apelo a todas as pessoas que participem na votação, pois contamos com todos", disse Inês Sousa Real em referência ao combate à abstenção que nas últimas eleições de 2022 foi de 48.54%.

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Presidente da Assembleia da República votou no Porto

Augusto Santos Silva tem esperança que as pessoas adiram ao voto, neste domingo, mesmo com o mau tempo. O presidente da Assembleia da República votou esta manhã no Porto.

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Mariana Mortágua vota em Lisboa: "Espero que as pessoas vão votar. Não deixem que ninguém decidam por elas"

"As pessoas vão votar por convicção, a melhor forma para celebrar a democracia que conquistámos há 50 anos", disse a candidata do Bloco.

A candidata pelo Bloco de Esquerda votou em Lisboa e mais logo junta-se na sede de campanha para acompanhar a noite eleitoral.

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Rui Tavares votou em Lisboa: "Neste dia somos todos iguais"

Rui Tavares apela ao voto de toda a população no sentido de combater a abstenção.

"Neste dia somos todos iguais, o voto vale o mesmo de quem quer que seja", afirmou Rui Tavares à saída da urna. O líder do Livre votou em Lisboa, pelas 10h20.

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Paulo Raimundo votou na Moita

"Este é um bom momento para afirmar abril e o direito ao voto", disse o candidato da CDU à saída da urna em Alhos Vedros, Moita. O candidato do Partido Comunista votou às 10 horas.

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Rui Rocha é o primeiro líder partidário a votar

"A melhor forma de honrarmos o legado do 25 de abril, é votarmos em quem queremos votar. Escolher quem queremos", disse Rui Rocha aos jornalistas à saída das urnas.

O líder da IL votou em Braga, por volta das 9h50 da manhã, onde vai almoçar com a família e depois seguir para a sede de campanha do partido em Lisboa e acompanhar a noite eleitoral.

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Líder da Iniciativa Liberal votou em Braga

Rui Rocha é o primeiro candidato destas eleições a votar. O líder da Iniciativa Liberal votou em Braga, às 9h50.

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As mesas de voto abriram às 8 horas de domingo, 10 de março. Mais de 10 milhões de eleitores podem votar até às 19 horas de Portugal continental.

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(AP Photo/Armando Franca)

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