Ao longo da História, os povos indígenas têm enfrentado a ameaça de perder as suas culturas.
Visitámos projetos que têm com objetivo reavivar e preservar línguas, tradições e culturas indígenas. Acompanhe-nos à Nova Zelândia, Bolívia e Etiópia.
Cantar e aprender “maori”
Compor canções com palavras ancestrais é uma forma creativa de preservar a língua indígena neozelandesa.
É isso que uma das mais antigas escolas “maori” encoraja os alunos a fazer, para reavivar a cultura, ensinar às novas gerações a sua história e manter laços fortes com as origens.
Mais informações em :
Universidades indígenas para formas profissionais qualificados
Perto do Lago Titicaca, a universidade indígena “Tupak Katari” dedica-se à preservação e promoção da cultura indígena.
Criadas em 2008, as Universidades Indígenas da Bolívia ensinam quatro cursos: agronomia, indústria alimentar, veterinária e indústria têxtil.
O programa educacional tem como objetivo formar profissionais indígenas qualificados, com capacidade de liderança. Os estudantes, provenientes de todo o país, devem oferecer às respetivas comunidades os conhecimentos adquiridos.
Mais informação em:
mediamentor-circumpolar.blogspot.com
Tradições transmitidas entre gerações etíopes através da Natureza
A Natureza sempre ocupou um lugar importante nas culturas indígenas. Na Etiópia, uma organização ambiental une jovens urbanos com anciãos, num esforço para preservar tradições valiosas. Através da interação com a Natureza, os estudantes são encorajados a religar-se com a sua cultura.
O programa, que dura cinco dias, é conduzido pela ONG “Melca”, fundada em 2004 por um grupo de ambientalistas e advogados preocupados com a destruição da biodiversidade e da cultura na Etiópia. O objetivo é pôr os mais novos em contacto com a sua identidade cultural, usando o meio ambiente como via para esse fim.
Para saber mais: