Incêndio do Norman Atlantic continua rodeado de mistério

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De  Rodrigo Barbosa com AFP / Reuters
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Três dias depois do incêndio do “ferry” Norman Atlantic no mar Adriático, continuam por determinar as causas da tragédia e o número real de vítimas

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Três dias depois do incêndio do “ferry” Norman Atlantic no mar Adriático, continuam por determinar as causas da tragédia e o número real de vítimas.

Até ao momento, foi confirmada a morte de onze passageiros, aos quais se juntam dois albaneses que faleceram quando participavam nas operações de reboque da embarcação acidentada.

Mas o número de desaparecidos ainda está por determinar, depois de ter sido confirmada a presença a bordo, tanto de passageiros que não constavam no registo, como de vários imigrantes ilegais. Oficialmente, havia 474 nomes na lista de embarque; entre os 427 resgatados, mais de duas dezenas não estavam nessa lista.

Proveniente de Patras, na Grécia, o “ferry” está agora a ser rebocado com destino ao porto de Brindisi, na Itália. As autoridades italianas esperam depois poder esclarecer então a origem e dimensão da tragédia.

Esta quarta-feira, os últimos resgatados chegaram à localidade italiana de Taranto, a curta distância de Brindisi, onde se encontra a maioria dos sobreviventes.

Um alemão que estava a bordo do Norman Atlantic queixa-se da falta de informação por parte da tripulação. Timo Berndt acredita que “a maioria das vítimas morreu porque tentou saltar para o mar, durante a primeira hora do incêndio, sem qualquer informação ou assistência”.

O comandante do Norman Atlantic já foi ouvido pelas autoridades italianas, que de momento tentam apurar se os procedimentos de segurança a bordo foram ou não respeitados.

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