Estudantes paquistaneses : "Não temos medo"

Estudantes paquistaneses : "Não temos medo"
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De  Lurdes Duro Pereira com Reuters, AFP, EFE
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A maioria dos estabelecimentos de ensino paquistaneses reabriu portas, esta segunda-feira, menos de um mês após o ataque dos talibãs à Escola Pública

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A maioria dos estabelecimentos de ensino paquistaneses reabriu portas, esta segunda-feira, menos de um mês após o ataque dos talibãs à Escola Pública do Exército de Peshawar.

A 16 de dezembro, 150 pessoas foram mortas, a maioria estudantes. Os sobreviventes regressaram, hoje, às aulas mais determinados que nunca.

“É meu segundo ano na Escola Pública do Exército. A minha mãe foi morta durante o ataque pelos talibãs. Não estou com medo de voltar. Vou continuar a estudar” refere Syed Abid Hussain.

“Não temos medo deles, nem dos ataques. Vamos para a escola e vamos estudar. A educação é um direito que nos assiste” acrescenta Mohammad Ali.

O responsável dos Serviços de Inteligência do Paquistão reuniu-se, este fim-de-semana, com o chefe de Estado do Afeganistão. Do encontro saiu a garantia de que os dois países vão unir esforços na luta contra o terrorismo.

A Escola Pública do Exército de Peshawar., foi palco de um dos maiores massacres de sempre no Paquistão.

O ataque – reivindicado por um grupo talibã – foi justificado com a ofensiva do exército no Waziristão do Norte. No interior da escola estavam na altura cerca de 500 estudantes. 132 foram mortos pelos insurgentes.

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