Israel enterrou, esta quinta-feira, um dos dois soldados mortos no ataque reivindicado pelo Hezbollah, um dia antes. Um funeral que coincide com uma
Israel enterrou, esta quinta-feira, um dos dois soldados mortos no ataque reivindicado pelo Hezbollah, um dia antes.
Um funeral que coincide com uma acalmia da situação na fronteira entre o sul do Líbano e Israel, quando os dois campos tentam evitar um novo conflito, através da mediação das forças de paz da ONU.
Israel afirma, no entanto, que não vai baixar a guarda e acusa diretamente Teerão:
“O Irão é responsável pelo ataque de ontem a partir do Líbano. Trata-se do mesmo Irão que está a tentar chegar a um acordo com as potências mundiais, para desenvolver armas nucleares, um acordo ao qual nos opomos determinantemente”, afirmou o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu.
Desde a morte de vários responsáveis do Hezbollah e de um general iraniano num bombardeamento israelita há duas semanas, que tanto o grupo xiita como Teerão prometiam responder ao ataque.
Para o presidente da comissão de segurança do parlamento iraniano, Alaeddin Boroujerdi, de visita ao Líbano:
‘‘Não há qualquer dúvida de que o caminho sagrado escolhido pela corajosa Resistência Islâmica é o caminho certo para fazer face à ocupação do regime sionista e às suas estratégias e interesses na região. O Irão apoiou e vai continuar a apoiar esta forma de resistência”.
No sul do Líbano, a missão da ONU abriu um inquérito à morte de um capacete azul espanhol, durante a resposta armada de Israel ao ataque do Hezbollah.