Os esforços para reforçar os laços diplomáticos entre os Estados Unidos e Cuba não chegam até à restituição da baía de Guatánamo no extremo sudeste
Os esforços para reforçar os laços diplomáticos entre os Estados Unidos e Cuba não chegam até à restituição da baía de Guatánamo no extremo sudeste da ilha das caraíbas.
Guantánamo serve uma importante base naval norte-americana e um centro de detenção bastante controverso.
A informação foi tornada pública pela Casa Branca, depois de uma posição de Havana.
“É claro que existe uma variedade de desacordos entre os Estados Unidos e Cuba, mais diretamente entre o governo dos Estados Unidos, os nossos valores e o governo cubano e os valores deles que não conseguem codificar. Tem havido uma série de preocupações nossas com a forma como o regime Castro trata os dissidentes políticos, pela forma como eles tratam individuos que estão a tentar expressar a suas ideias livremente. E mesmo a forma como tratam alguns reporteres”, afirmou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.
O presidente cubano Raul Castro fez saber na quarta-feira que a restituição do território de 116 km2 era uma condição para a normalização das relações entre os dois países.
Guantánamo é administrada por Washington na sequência de uma tratado assinado em 1903.
Num passo de abertura, esta quinta-feira, um grupo de senadores, republicanos e democratas, introduziram um projeto-lei no congresso norte-americano com vista ao levantamento de todas as restrições de viagens de e para Cuba.