Pró-russos estrangulam o enclave que falta para o controlo total de Delbaltseve

Pró-russos estrangulam o enclave que falta para o controlo total de Delbaltseve
De  Maria-Joao Carvalho
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As imagens fortes demonstram a violência da ofensiva pró-russa em Mariupol no dia 24 de janeiro, um sábado. Foram mortas 31 pessoas e, pelos menos

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As imagens fortes demonstram a violência da ofensiva pró-russa em Mariupol no dia 24 de janeiro, um sábado.
Foram mortas 31 pessoas e, pelos menos 70, ficaram feridas, quando as granadas de obus explodiram num mercado, em escolas, casas e lojas.
A OSCE explicou que os bombardeamentos foram feitos de zonas controladas pelos separatistas.
pleo seu lado, o presidente ucranino, em Kiev, classificou o ataque como terrorista.
O líder dos militares pró-russos afirmaram ter dado início a uma ofensiva.

Na semana passada, registaram-se os piores combates na Ucrânia, depois da assinatura do cessar fogo, há cinco meses. Mesmo os hospitais foram alvo da artilharia de ambas as partes em conflito, como no caso de Horlivka, no dia 26 de janeiro.

Os bastiões dos separatistas, como se vêem no mapa, são Donestk e Luhansk, que continuaram a ser bombardeadas na segunda-feira. o Conselho de Segurança e Defesa de Kiev reconheceu, então, que sofreu 11 baixas militares nos dias 25 e 26.

Em Lysychansk perto de Luhansk, no Leste, os agentes da Guarda Nacional (dependente do ministério ucraniano do Interior) receberam ordem para estar de prevenção para um alerta de reforço das posições do exército ucraniano. A situação é particularmente difícil no enclave de Debaltsevé, sob controlo de Kiev e submetido a um cerco cada vez mais apertado que estrangulka as forças de resistência. Nove soldados ucranianos sucumbiram aqui.

Ali perto, em Popasna, pequena cidade de 22 mil habitates, outro foco de bombardeamentos obrigou à evacuação de cinco mil civis. Morreram dois civis e oito militares, nos dias 28 e 29 de janeiro.

Sexta-feira, 30 de janeiro, as granadas de obus atingiram um centro cultural e um autocarro em Donestk.
A administração “separatista” da cidade garantiu que foram mortas sete pessoas – cinco, no centro cultural e duas no autocarro. As autoridades de Kiev anunciaram que, nesse dia, perderam cinco soldados.

Os blindados do exército ucraniano procuraram posições rebeldes na região de Luhansk, dia negro em que 13 soldados ucranianos foram mortos.

No domingo, em Debaltseve, a incursão dos soldados pró-russos na cidade fez sete mortos, segundo o ministério do Interior de Kiev. Desde o início de 2015, 118 civis morreram, entre os quais, sete crianças, em Donbass, e 2240 foram evacuados da zona de guerra, na última semana, divulgou ainda o Conselho de Segurança e Defesa de Kiev.

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