A Confederação Africana de Futebol (CAF) não foi nada meiga com a Federação Marroquina de Futebol e aplicou aquela que é provavelmente a maior
A Confederação Africana de Futebol (CAF) não foi nada meiga com a Federação Marroquina de Futebol e aplicou aquela que é provavelmente a maior punição na história do futebol.
Por se terem recusado a organizar a Taça das Nações Africanas – o medo do ébola não foi considerado um motivo de força maior – os marroquinos foram multados em um milhão de dólares (cerca de 880 mil euros) e condenados a pagar mais de 8 milhões de euros em compensações.
Morocco fined, banned from two AFCON tournaments http://t.co/sjvOfaaUcB#AFCON2015
— CAF (@CAF_Online) 6 fevereiro 2015
No entanto o castigo não se limitou ao campo financeiro. A seleção marroquina não poderá jogar as Taça das Nações de 2017 e 2019. Um duro golpe para uma das seleções com mais talento no panorama atual do futebol africano.
A edição deste ano acabou por ser organizada pela Guiné Equatorial e a CAF não deixou de mostrar a sua gratidão.
O comportamento violento dos adeptos até pode ter interrompido a partida entre a equipa da casa e o Gana durante mais de quarenta minutos mas a mão pesada da CAF esgotou-se nos marroquinos.
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A multa foi fixada em cem mil dólares (88 mil euros), ficando ainda o aviso de que caso repitam o comportamento violento, ficarão automaticamente condenados a realizar uma partida à porta fechada.
Quer isto dizer que o encontro de atribuição do terceiro lugar, entre Guiné Equatorial e RD Congo se irá realizar como se não se tivesse passado nada.
Um castigo que nem chega a ser simbólico. Não só se tratava da meia-final de uma competição continental como os adeptos eram reincidentes. Já os desafios frente a Gabão e Tunísia tinham sido marcados por distúrbios.