França fecha primeiro contrato de exportação do Rafale. Projeto do avião militar foi lançado há três décadas.
A França obteve o primeiro contrato de exportação do Rafale. O Egito vai adquirir 24 aviões de combate. Os governos franceses tentavam vender o substituto do Mirage desde que o projeto foi lançado há três décadas.
O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, aceitou ontem as condições do contrato que vai ser assinado na segunda-feira, no Cairo. O negócio orçado em 5,2 mil milhões de euros inclui uma fragata multimissões e mísseis de curto e médio alcance.
O presidente francês, François Hollande, justificou o negócio com imperativos de segurança:
“- Porque é que o Estado francês fez um certo número de esforços em matéria de financiamento? Não foi apenas porque temos Rafales para vender mas porque eu considero que no contexto atual é muito importante que o Egito possa agir em prol da estabilidade e estar em segurança.”
O contrato é financiado por uma instituição de crédito francesa e a fabricação do Rafale envolve meio milhar de empresas gaulesas.
O general al-Sissi expulsou do poder o então presidente Morsi em 2013. O Egito está confrontado com uma revolta jihadista no Sinai, afiliada ao grupo Estado Islâmico.