Ucrânia: aproximar da trégua não reduz combates

Ucrânia: aproximar da trégua não reduz combates
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De  Rodrigo Barbosa com AFP
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Com os relógios em contagem decrescente para a entrada em vigor do novo cessar-fogo no leste da Ucrânia, a continuação da violência semeia, cada vez

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Com os relógios em contagem decrescente para a entrada em vigor do novo cessar-fogo no leste da Ucrânia, a continuação da violência semeia, cada vez mais, as dúvidas quanto à sua concretização no terreno.

A véspera da entrada em vigor da trégua ficou marcada por novos combates, que fizeram pelo menos 28 mortos. Na cidade de Artemivsk, a mais de trinta quilómetros da linha da frente, as autoridades ucranianas acusaram os separatistas pró-russos de matarem três civis, entre os quais uma criança de sete anos, num ataque com mísseis Grad russos.

Há também relatos de intensos combates em Debaltseve, ligação ferroviária estratégica a meio caminho entre os bastiões rebeldes de Donetsk e Lugansk.

A grande maioria dos habitantes duvida que o cessar-fogo entre realmente em vigor a partir da próxima meia-noite e muitos acham também que, com a aproximação do prazo, os combates e bombardeamentos têm-se intensificado.

Uma residente de Donetsk pergunta “de que trégua estamos a falar?” e diz que “eles querem livrar-se [de toda a população] antes de domingo”.

Jornalistas presentes na cidade dizem que os tiros de artilharia têm sido uma constante.

Após dez meses de conflito, o balanço eleva-se já a mais de 5500 mortos.

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