Rússia "desapontada" com situação em Debaltseve

Rússia "desapontada" com situação em Debaltseve
Direitos de autor 
De  Euronews com Reuters
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Cerca de 80 por cento das tropas ucranianas já abandonaram a cidade de Debaltseve. A confirmação foi dada por Petro Poroshenko antes de deixar Kiev

PUBLICIDADE

Cerca de 80 por cento das tropas ucranianas já abandonaram a cidade de Debaltseve. A confirmação foi dada por Petro Poroshenko antes de deixar Kiev em direção ao leste da Ucrânia.

“Retiramos as nossas tropas de forma organizada. Com os soldados saíram, também, os tanques e todos os transportes utilizados, bem como, o armento pesado. Assumimos, entretanto, novas linhas defensivas” afirma o presidente ucraniano.

A União Europeia já reagiu pela voz da Alta Representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança. Para Federica Mogherini nem tudo está perdido.

“Os desenvolvimentos da última noite em Debaltese, na Ucrânia, representam uma clara violação do cessar-fogo assinado em Minsk. É importante que os separatistas e a Rússia comecem a implementar o acordo de cessar-fogo e a retirar todas as armas” afirma.

O escalar da violência em Debalteve, não surpreende Moscovo. A Rússia distancia-se, no entanto, do que está acontecer no leste da Ucrânia.

“O cessar-fogo está a ser respeitado praticamente ao longo de toda a fronteira e a retirada do armamento pesado pode estar para breve. Pelo menos é que garantem os rebeldes. Debaltese é a única exceção e estamos desapontados com o que está a acontecer na região. Mais uma vez, pedimos às partes envolvidas para que cessem a violência. É verdade que algumas pessoas ficaram cercadas. O destino das mesmas deve ser decidido através de negociações. Mas o mais importante é a vida destas pessoas” Sergueï Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Rússia ganha na Ucrânia

Power:" é irónico que a Rússia apresente uma resolução a apelar à paz"

Ucrânia: um cessar-fogo que não chega a Vuhlehirsk