Kiev quer forças da paz no leste da Ucrânia

Kiev solicita forças de paz para vigiar o respeito pelo cessar-fogo no leste da Ucrânia mas Moscovo levanta reticências e exorta ao cumprimento do acordo de Minsk.
O diferendo traduz o prolongamento do conflito para a esfera diplomática a confirmar o pouco valor da trégua assinada pela mediação dos líderes europeus.
O presidente ucraniano, Petro Poroshenko defende: “Nós vemos que há necessidade de introduzir este contingente de manutenção da paz, a fim de assegurar a paz no Donbass e o controle na fronteira russo-ucraniana nas regiões Donetsk e Luhansk. Nós vemos a missão da União Europeia, no quadro da política de segurança e defesa comum, como a melhor opção para uma operação de manutenção da paz.”
Em Moscovo, o porta-voz Alexander Lukashevich, declarou que os separatistas pró-russos consentiram os acordos de Minsk e foram responsáveis por ele.
“No que diz respeito à retirada de todo o armamento pesado ao longo da linha de separação, esse processo será facilitado pela OSCE com o apoio do grupo de contacto. A OSCE também é suposto garantir um controlo eficaz da verificação do regime de cessar-fogo. Estamos convencidos de que a responsabilidade de base para a resolução do conflito é a execução do acordo em Minsk”
Lukashevich também criticou a declaração do secretário de Defesa britânico Michael Fallon por ter afirmado que o presidente russo, Vladimir Putin representava um “perigo real “ para a Estónia, Letónia e Lituânia e a NATO prepara-se para repelir qualquer agressão.