As milícias curdas são alvo de uma nova ofensiva do grupo Estado Islâmico no nordeste da Síria. Centenas de combatentes islamitas prosseguem o
As milícias curdas são alvo de uma nova ofensiva do grupo Estado Islâmico no nordeste da Síria.
Centenas de combatentes islamitas prosseguem o ataque sobre a povoação de Ras El Ayeen pelo segundo dia consecutivo, quando afirmam ter retomado o controlo de sete povoações na área.
Relatos de testemunhas no terreno falam de vários mortos nos dois campos, quando o grupo Estado Islâmico pretende retomar a zona, assim como o controlo sobre um importante eixo rodoviário.
Um novo desafio para as milícias curdas do YPG que representam a primeira linha no combate contra os islamitas, em terra,auxiliadas pelos bombardeamentos da coligação internacional.
Num campo de treino no norte da Síria, um combatente afirma:
“Era um sonho que os curdos, com outras nações, tivessem o seu exército. Mas isso não interessa, curdos, árabes, cristãos, todos participamos na defesa do nosso território. É o nosso dever patriótico e moral”.
Desde há meses que centenas de curdos afluem de vários países, nomeadamente da Europa, para participar no combate contra o EI, apoiados pelos “peshmerga”, os soldados do curdistão iraquiano.
Uma mulher combatente, nas fileiras das milícias curdas YPG explica a sua presença no combate:
“Nós vimos como os islamitas converteram as mulheres em escravas e nós somos contra isto tudo. Nós combatemos contra a escravidão das mulheres”.
A ofensiva do EI ocorre semanas depois das milícias curdas terem conseguido retomar a cidade de Kobani, junto à fronteira com a Turquia.