O descontentamento social em Israel favorece os partidos da oposição nas eleições legislativas marcadas para a próxima terça-feira. A contestação
O descontentamento social em Israel favorece os partidos da oposição nas eleições legislativas marcadas para a próxima terça-feira.
A contestação saiu à rua na semana passada em Telavive. Os israelitas protestam contra a situação económica do país e exigirem mudanças profundas.
“Eu acho que as capacidades de Bibi estão esgotadas, é preciso uma revolução”.
Face à impopularidade crescente o chefe do governo tenta recuperar o que pode : “Com certeza, estou preocupado. Acho que temos três dias para recuperar eleitores, porque senão a esquerda vai eleger o próximo primeiro-ministro de Israel, com o apoio dos árabes”.
As últimas sondagens mostram uma vantagem de quatro cadeiras para o partido União Sionista, liderado por Issac Herzog, sobre o partido de direita Likud de Netanyahu.
Os resultados confirmam a tendência das sondagens anteriores, que já apontavam a vantagem da União Sionista.
“ Sente que a mudança está em vias de se concretizar?”
“Estamos a trabalhar nesse sentido estamos a pressionar para ganhar”.Apesar da queda do Likud, Netanyahu, que tenta conquistar o terceiro mandato consecutivo, está em melhor posição do que Herzog para formar uma aliança governativa.
No sistema israelita o líder do partido mais votado não é necessariamente aquele que formará governo. O candidato com mais capacidade de aliança é que será convocado.