Mais de 20 pessoas já foram detidas para interrogatório pelas autoridades de Tunes desde o ataque de quarta-feira.
Segurança máxima na Tunísia após o atentado no Museu Bardo onde morreram duas dezenas de turistas estrangeiros.
Mais de 20 pessoas já foram detidas para interrogatório pelas autoridades de Tunes desde o ataque de quarta-feira.
À parte da reivindicação feita pelos extremistas do autodenominado Estado Islâmico, o atentado foi unanimemente condenado. Rachid Ghannouchi, o líder islâmico moderado, que regressou do exílio após a queda de Ben Ali, disse estar “triste e revoltado contra este acto terrorista, que não tem lugar no Islão nem na tradição tunisina”.
A Itália já chegaram os corpos dos quatro turistas italianos mortos no atentado. Os familiares das vítimas foram recebidos no aeroporto militar de Roma pelo primeiro-ministro, Matteo Renzi. Ainda na pista do aeroporto houve espaço para uma curta cerimónia de homenagem aos que foram abatidos na Tunísia. O ataque de quarta-feira foi o mais sangrento no país do Norte de África desde o atentado suicida de 2002, em Djerba.