Na Tunísia, a reabertura do Museu Nacional do Bardo, anunciada para esta terça-feira, foi cancelada por “razões de segurança”, disse um porta-voz
Na Tunísia, a reabertura do Museu Nacional do Bardo, anunciada para esta terça-feira, foi cancelada por “razões de segurança”, disse um porta-voz daquele espaço.
A Tunísia receia que o ataque da semana passada, reivindicado pelos extremistas do Estado Islâmico – o mais mortal a atingir estrangeiros no país desde 2002 – vá ter consequências negativas no setor do turismo, vital à economia.
O primeiro-ministro, Habib Essid, demitiu segunda-feira vários responsáveis das forças de segurança, incluindo o chefe da polícia de Tunes devido a “várias lacunas” na proteção do bairro onde se situa o museu mais prestigiado do país.
O presidente Beji Caid Essebsi admitiu no sábado falhas de segurança que facilitaram o ataque ao museu, que causou a morte a 21 pessoas.
Durante uma entrevista televisiva, o Presidente da Tunísia afirmou que um terceiro participante no atentado está em fuga.
Ao mesmo tempo, nas ruas surgem cartazes a dizer que a Tunísia é mais forte que o terrorismo.