À falta de um recuo das milícias xiita “huthi” no Iémen, a Arábia Saudita lançou, na noite desta quarta-feira, uma operação militar em defesa do
À falta de um recuo das milícias xiita “huthi” no Iémen, a Arábia Saudita lançou, na noite desta quarta-feira, uma operação militar em defesa do Presidente Abd Rabbo Mansour Hadi.
A ofensiva reúne o apoio de mais de dez países. Por agora, está confinada a ataques aéreos sobre posições controladas pelos “huthi”. Para já, é certo que a operação contará, entre outros, com meios aéreos do Egito, Marrocos, Sudão, Qatar e Bahrein.
O embaixador saudita em Washington disse ter “consultado de muito perto os [seus] aliados, e especialmente os Estados Unidos.” Adel al-Jubeir deixou ainda uma mensagem de tranquilidade:“Faremos o que for preciso para impedir o Governo legítimo do Iémen de cair e de enfrentar quaisquer perigos por causa da milícia externa. Estamos perante uma situação em que existe uma milícia que controla ou poderá vir a controlar mísseis balísticos, artilharia pesada e uma Força Aérea.”
A expansão territorial das milícias “huthi” tem-se feito rumo à cidade portuária de Aden. É este o bastião onde o Presidente se refugiou.
A tomada de Aden representa a queda do chefe de Estado, razão pela qual as forças fiéis a Abd Rabbo Mansour Hadi não poupam esforços na defesa. A partir de agora contam com a ajuda de uma coligação internacional.