Massacre numa universidade do Quénia: Pelo menos 70 estudantes foram mortos a tiro pelo grupo Al-Shabab.
É um dos maiores e mais mortíferos ataques de sempre do grupo Al-Shabab, no Quénia.
Pelo menos 70 estudantes foram mortos a tiro quando homens armados entraram na Universidade de Garissa, no leste do país, e começaram a disparar indiscriminadamente. Há várias dezenas de feridos. Entretanto, o ataque transformou-se em tomada de reféns, que segundo as autoridades está quase terminada.
Um porta-voz do Al-Shabab que diz que todos os muçulmanos foram libertados e só os não-muçulmanos continuam reféns.
O presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, promete guerra a este grupo, que está a semear o terror no país: “Esta é uma altura para que todos no país estejam extremamente vigilantes, enquanto combatemos e derrotamos os nossos inimigos”.
Tudo começou por volta das 5 e 30, altura em que os militantes entraram no campus da Universidade, duranrte as orações matinais. Percorreram depois várias salas de aula, sempre disparando indiscriminadamente.
O movimento Al-Shebaab tinha prometido vingar a intervenção queniana na Somália e já cometeu vários atentados em Garissa, assim como em Nairobi. Reivindicou, entre outros, a tomada de reféns num centro comercial da capital, em 2013, que fez 67 mortos.