Um acontecimento histórico: a reunião entre Barack Obama e Raul Castro, à margem da Cimeira das Américas, no Panamá, constituiu o primeiro encontro
Um acontecimento histórico: a reunião entre Barack Obama e Raul Castro, à margem da Cimeira das Américas, no Panamá, constituiu o primeiro encontro oficial entre um presidente dos Estados Unidos e outro de Cuba em mais de meio século.
Um momento altamente simbólico, que confirma a nova via das relações entre Washington e Havana, relançadas em dezembro.
Obama Castro meeting happening now #Cuba#historypic.twitter.com/DSTBd4fdHJ
— Kristin Donnelly (@kristindonnelly) April 11, 2015
Durante a reunião Obama agradeceu o “espírito de abertura de Castro”. Na sessão plenária da Cimeira, o presidente cubano tinha frisado que considera “um passo positivo o recente anúncio [do homólogo norte-americano] de que vai decidir rapidamente acerca da retirada de Cuba da lista de países que apoiam o terrorismo. Uma lista onde nunca deveria ter sido incluída”.
Ambos os presidentes se mostraram abertos a “virar a página” sobre o passado amargo entre os dois países.
Também na sessão plenária, Obama tinha reconhecido que “a aplicação dos Estados Unidos em termos de preocupações com os Direitos Humanos nem sempre foi consistente. Existem capítulos sombrios na história, durante os quais não foram respeitados os princípios e ideias sobre os quais o país foi construído. Os Estados Unidos nunca disseram ser perfeitos. Mas dizem-se, sim, abertos à mudança”.
O encontro histórico entre Obama e Castro, altamente mediatizado, eclipsou praticamente o resto da agenda da Cimeira.
President Castro-ignoring questions from shouting reporters- and President Obama meeting at #SummitoftheAmericaspic.twitter.com/HdOMJF1yuc
— Stephen Crowley (@Stcrow) April 11, 2015