"Cuba não é ameaça para os EUA", diz Obama depois de encontro com Castro

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De  Rodrigo Barbosa
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Os Estados Unidos já não vêem Cuba como uma ameaça e a maioria dos norte-americanos são favoráveis à normalização de relações entre os dois países.

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Os Estados Unidos já não vêem Cuba como uma ameaça e a maioria dos norte-americanos são favoráveis à normalização de relações entre os dois países.

A mensagem foi deixada por Barack Obama, depois da reunião histórica com Raul Castro à margem da Cimeira das Américas, no Panamá, que constituiu o primeiro encontro oficial entre presidentes dos Estados Unidos e de Cuba em mais de meio século.

Obama: “A minha mensagem aqui é de que a Guerra Fria terminou. Devemos ser bastante claros: Cuba não é uma ameaça para os Estados Unidos. Não estamos no negócio da mudança de regimes, mas sim no de garantir que o povo cubano tem liberdade e a capacidade para participar e moldar o seu próprio destino, as suas próprias vidas, e apoiar a sociedade civil.”

Um alto responsável norte-americano presente no Panamá disse que Obama tomará nos próximos dias a decisão sobre a retirada de Cuba da lista negra de países que apoiam o terrorismo.

Castro: “Vejo como um passo positivo as suas declarações recentes, de que vai rapidamente decidir sobre a remoção de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo de Estado. Uma lista onde nunca deveria ter sido incluída.”

O encontro histórico entre Obama e Castro, altamente mediatizado e que confirma a nova via das relações entre Washington e Havana, relançadas em dezembro, eclipsou praticamente o resto da agenda da Cimeira.

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