Com os bombardeamentos da coligação liderada pela Arábia Saudita no Iémen a entrarem na terceira semana, um novo primeiro-ministro iemenita tomou
Com os bombardeamentos da coligação liderada pela Arábia Saudita no Iémen a entrarem na terceira semana, um novo primeiro-ministro iemenita tomou posse em Riade, perante o exilado presidente Abd Raboo Mansour Hadi.
O apoio da Arábia Saudita ao governo oficial do país vizinho faz-se por via militar e política, enquanto do lado dos rebeldes Houti, com o alegado apoio iraniano, são lançadas acusações de que a campanha aérea apelidada de “Tempestade de Firmeza”, já fez quase 2600 mortos, 4 mil feridos e pelo menos 40 mil deslocados.
A coligação defende que estão a ser visados alvos militares e que o inimigo usa escudos humanos.
Aden, a segunda cidade mais importante do país, é uma das mais castigadas pela guerra civil. A situação humanitária agrava-se.
“O elevado custo de vida não dá para aguentar. As pessoas aqui estão a pior condição possível. Não há segurança, estabilidade, nada”, diz um homem.
“Temos que estar numa fila para o pão, como pode ver. E também há filas para combustível. Não há eletricidade, as pessoas não têm água. Apelamos ao governo para que encontre uma solução”, explica outro habitante de Aden.
A intervenção da Arábia Saudita e dos oito aliados foi justificada com a necessidade de defender a legitimidade do presidente Hadi, da suposta ameaça para Riade e o perigo de o Irão estender a influência regional através dos rebeldes.