Foi há 25 anos que o Telescópio Espacial Hubble foi colocado na órbita terrestre, à boleia do vaivém espacial Discovery. A 559 quilómetros da Terra
Foi há 25 anos que o Telescópio Espacial Hubble foi colocado na órbita terrestre, à boleia do vaivém espacial Discovery.
A 559 quilómetros da Terra, o Hubble cumpriu a promessa de permitir a observação do universo sem as interferências da atmosfera terrestre, acabando por revolucionar a astrofísica com as imagens que captou a partir do espaço.
“Cientificamente, o telescópio excedeu todas as nossas expectativas. No modo como teve impacto na cultura, na forma como as pessoas o adotaram como o seu telescópio. Tem sido uma história de sucesso, provavelmente maior história de sucesso da NASA, pelo menos fora do programa espacial tripulado”, assegura o cientista Kenneth G. Carpenter.
O Hubble fotografou buracos negros e permitiu a observação de galáxias longínquas e o nascimento e a morte de estrelas. Revelou que o Universo está a expandir-se a um ritmo mais elevado do que se supunha. Uma das imagens mais famosas, captadas pelo Hubble, ficou conhecida como “Os Pilares da Criação”, que consiste em três colunas de poeira cósmica, onde acontece o nascimento de estrelas, na nebulosa da águia.
O telescópio é um projeto da Agência Espacial dos Estados Unidos – NASA – e da Agência Espacial Europeia e recebeu o nome do astrónomo norte-americano Edwin Powell Hubble, conhecido por ter descoberto que as chamadas nebulosas afinal eram galáxias como a Via Láctea, mas muito distantes.