Assinala-se, no dia 25 de abril, os cem anos da batalha de Gallipoli, na Turquia. A tentativa dos aliados, durante a Grande Guerra, para controlarem
Assinala-se, no dia 25 de abril, os cem anos da batalha de Gallipoli, na Turquia.
A tentativa dos aliados, durante a Grande Guerra, para controlarem o estreito de Dardanelos e dominar os Otomanos resultou em mais de 130 mil mortos.
Familiares de antigos combatentes acorrem à pequena península para relembrar e homenagear aqueles que tombaram no campo de batalha ou participaram na luta.
Um neto de um veterano turco recorda que estava com o avô, “há 25 anos, e ele era incapaz de apertar a mão a um veterano australiano. Testemunhei isso. Hoje consigo visitar as campas dos turcos e dos australianos, de braço dado com o neto de um veterano australiano.”
“Partilhamos a mesma história. O medo, a dor e a provação da guerra é partilhada por todos os lados e, certamente, ao virmos aqui conseguimos perceber que o sofrimento provocado pela guerra ultrapassa as nações.
Penso que a maior história que advém da campanha da Gallipoli, em Canakkale, é essa história de reconciliação entre antigos inimigos”, assegura o neto de um veterano australiano que participou na ofensiva.
A 25 de abril de 1915 as forças britânicas, francesas e as ANZAC (as forças armadas australianas e neozelandesas) desembarcaram em Gallipoli. Durante oito meses a península entre o Mar Egeu e o Mar de Mármara, foi palco de uma das mais sangrentas batalhas da I Guerra Mundial. Os aliados retiraram em janeiro de 1916.