Nepal: críticas à lentidão na distribuição de ajudas

Nepal: críticas à lentidão na distribuição de ajudas
De  Rodrigo Barbosa com Reuters / UN OCHA
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Os templos destruídos de Patan, nos arredores de Katmandu, são a imagem do património histórico nepalês devastado pelo terremoto de 25 de abril, que

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Os templos destruídos de Patan, nos arredores de Katmandu, são a imagem do património histórico nepalês devastado pelo terremoto de 25 de abril, que fez mais de 7000 vítimas mortais.

O Nepal tenta lentamente relançar a reconstrução do país e – apesar das três pessoas resgatadas com vida nas ruínas de uma casa oito dias após o sismo – as autoridades já não têm praticamente esperanças de encontrar sobreviventes entre os escombros.

Os esforços concentram-se agora na distribuição das ajudas aos milhões de nepaleses afetados pela tragédia, entre as críticas de lentidão. As burocracias estão a atrasar a entrada de alimentos e bens de primeira necessidade através do aeroporto de Katmandu.

Num campo de refugiados da capital, um homem diz que “ tem vindo muita ajuda do estrangeiro, mas não está a chegar onde deve. Não tem sentido trazê-la do estrangeiro, para depois estar armazenada. Precisa de ser distribuída”.

Segundo as Nações Unidas, pelos menos dois milhões de nepaleses precisam de tendas, água potável, alimentos e medicamentos para os próximos três meses. Mas de 15.000 crianças sofrem de má nutrição aguda.

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