David Cameron usou algumas conquistas, em termos económicos, como trunfos na campanha eleitoral para as próximas eleições: o crescimento fixou-se nos
David Cameron usou algumas conquistas, em termos económicos, como trunfos na campanha eleitoral para as próximas eleições: o crescimento fixou-se nos 2,8%, no ano passado; o desemprego caiu para os 5,6% e a confiança dos consumidores aumentou mas, em geral, o discurso dos Conservadores, não convence toda a gente, entre elas está Danielle Haralambous, analista política:
“O Partido Conservador não conseguiu capitalizar os seus pontos fortes e os mais importantes são seu histórico económico, desde 2010, ou seja, o facto do Reino Unido ter voltado ao crescimento – foi uma das economias com maior crescimento do G7 – ou do seu líder ser o chefe de governo. Eles decidiram concentrar-se num tom de campanha muito negativo, atacando Ed Miliband de uma forma muito pessoal, que eu acho que surpreendeu uma série de eleitores.”
No Reino Unido a recessão está ultrapassada mas uma das grandes promessas do Governo de coligação foi reequilibrar a economia para fazer com que o país dependesse menos do mundo da finança, um dos setores que acabou por ser fundamental no crescimento da Grã-Bretanha.