O testemunho de uma polícia poderá reabrir o caso de uma das maiores supostas fraudes financeiras em França. Segundo o site de investigação
O testemunho de uma polícia poderá reabrir o caso de uma das maiores supostas fraudes financeiras em França.
Segundo o site de investigação Mediapart , o banco Societé Generale estaria ao corrente das ações do corretor Jerome Kerviel, condenado a cinco anos de prisão depois de ter perdido mais de 40 mil milhões de euros em transações.
As novas informações, desmentidas esta segunda-feira pelo banco, surgem sete anos após a revelação do caso ter coincidido com o início da crise financeira mundial.
Num comunicado , a Société Generale, recorda que, “todos os processos em tribunal reconheceram até agora que Kerviel agiu sozinho”, à revelia da direção da entidade bancária.
A polícia responsável pela investigação afirma, no entanto, ter sido “instrumentalizada” pelos responsáveis do banco, ao ter ignorado o testemunho de um antigo empregado que afirmav ter alertado a direção para as ações de Kerviel antes da descoberta da fraude, em Abril de 2007.
O antigo corretor que se encontra sob pulseira eletrónica desde a sua saída da prisão, em setembro do ano passado, afirma que o banco estava ao corrente das suas operações financeiras de alto risco, responsáveis por perdas de mais de 6,3 mil milhões de euros.