As autoridades da Malásia descobriram 139 sepulturas com restos mortais de imigrantes do Bangladesh e da Birmânia. As covas foram encontradas em 28
As autoridades da Malásia descobriram 139 sepulturas com restos mortais de imigrantes do Bangladesh e da Birmânia. As covas foram encontradas em 28 campos clandestinos, abandonados pelos traficantes, a cerca de 500 metros da fronteira com a Tailândia. O número de cadáveres enterrados ainda não foi determinado.
As selvas do sul da Tailândia e do norte da Malásia fazem parte do roteiro dos traficantes de seres humanos, que na região exploram em particular os imigrantes do Bangladesh, que procuram melhores condições de vida, e os muçulmanos Rohingya, que fogem da Birmânia. Este povo minoritário é perseguido pelo governo de Myanmar.
É o caso do pequeno Hussein Ahmed que por agora está em segurança na Indonésia: “Nasci na Birmânia, mas não me querem lá. Tentei ir para a Tailândia ou para a Malásia mas ninguém me quer em lado nenhum.”
Desde a semana passada que os governos da Malásia e da Indonésia aceitaram recolher cerca de três mil imigrantes que se encontravam em alto-mar. De acordo com o ACNUR perto de 4 mil pessoas permanecem à deriva na região em barcos sobrelotados e sem mantimentos.