A estratégia dos Estados Unidos contra os extremistas do Estado Islâmico está a ser alvo de fortes críticas, dentro e fora do país. Os mais de três
A estratégia dos Estados Unidos contra os extremistas do Estado Islâmico está a ser alvo de fortes críticas, dentro e fora do país.
Os mais de três mil raides aéreos da coligação liderada por Washington ainda não conseguiram travar a progressão dos extremistas no Iraque e na Síria.
O general Ghassem Souleimani, que comanda as operações externas da força de elite iraniana, acusou os Estados Unidos de “não terem feito nada” para ajudar o Exército iraquiano em Ramadi.
No domingo, o republicano John McCain, que lidera a Comissão de Relações Externas do Senado, disse que “não há uma estratégia. Se alguém diz que existe, ela não é aparente. Estamos a receber relatos horríveis [da cidade síria] de Palmira, onde estão a executar civis e a deixar os corpos nas ruas e, entretanto, o presidente dos Estados Unidos diz que o maior inimigo são as alterações climáticas”.
Bagdade também assumiu uma posição crítica face a Washington, rejeitando as acusações feitas pelo Secretário da Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, que disse que o Exército iraquiano demonstrou “falta de vontade” para combater os jihadistas.