População de Garmisch teme consequências do G7

População de Garmisch teme consequências do G7
De  Ricardo Figueira  com Reuters

A cimeira realiza-se domingo e segunda-feira, sob fortes medidas de segurança.

A Alemanha prepara-se para a cimeira do G7, no castelo de Elmau, perto da aldeia típica e estância de esqui Garmisch-Partenkirchen.

Ficamos automaticamente com medo ao ver os vídeos no youtube dos confrontos da cimeira de 2007 em Heiligendam.

Em Garmisch, a população está longe de se sentir entusiasmada com a cimeira. Normalmente, estas reuniões de alto nível são sinónimas de tumultos. A polícia tenta desdramatizar e acalmar a população: “Percebemos que há, entre a população, que já visitámos várias vezes, alguma preocupação sobre o que vai acontecer. Têm medo que aconteça o mesmo que com a abertura do Banco Central Europeu em Frankfurt. As pessoas estão preocupadas e a nossa mensagem é só uma: Fiquem calmos”, explica Eric Reischl, porta-voz da polícia alemã.

Se alguns temem confrontos, outros sentem-se incomodados com a presença excessiva das forças de segurança: “Ficamos automaticamente com medo ao ver os vídeos no youtube dos confrontos da cimeira de 2007 em Heiligendam”, conta um residente.

Outro diz: “O esforço das autoridades é demasiado grandes. Bloquearam algumas ruas, há sítios onde a polícia nos começa a fazer perguntas e não nos deixa passar. É demasiado”.

Os sete países mais industrializados do mundo reúnem-se aqui no domingo e na segunda-feira. Ao todo, a polícia alemã vai usar 17 mil homens na segurança do evento. Há manifestações previstas para Munique e Garmisch.

Notícias relacionadas