Continua o braço-de-ferro entre a Grécia e os seus credores internacionais. O chefe de governo grego, vai esta sexta-feira, ao Parlamento explicar o
Continua o braço-de-ferro entre a Grécia e os seus credores internacionais. O chefe de governo grego, vai esta sexta-feira, ao Parlamento explicar o estado das negociações.
Chegar ao consenso, entre as partes interessadas nesta questão, não é fácil mas, para a chanceler alemã, é uma situação normal:
“O voto de três instituições tem um peso significativo sobre cada Estado mas há uma comunicação contínua entre os Estados-membros. De um lado temos os parceiros de negociação gregos, do outro o Eurogrupo tem de tomar decisões, entre os ministros das Finanças, votadas pelos governos. Estamos a meio desse processo e temos de esperar um pouco mais.”
O governo grego não está de acordo com as condições propostas pelos seus parceiros, que considera desfavoráveis para os gregos, e o ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, lança acusações:
“Esta crise de liquidez foi, politicamente, arquitetada pelos nossos credores para nos levar e manter, indefinidamente, nesta crise da dívida. Este país, o anterior governo, piorou a crise da dívida, aumentando-a. Em condições de austeridade entra menos dinheiro mas a dívida tem de ser paga.”
A Grécia solicitou, para o final do mês, um pagamento único, da nova tranche, que vence esta sexta-feira, e das outras três prestações definidas para junho.